Nordea 1 Balanced Income: Equilibrar os riscos

Karsten Bierre; Fonte: Nordea AM
Karsten Bierre; Fonte: Nordea AM

O Nordea 1 Balanced Income é um fundo global defensivo misto (rendimento fixo global, moedas e entre 0-25% em ações globais), com uma abordagem de investimento flexível e sem restrições no benchmark ou ativos. O produto, com o Selo FundsPeople 2021 , com a classificação de Consistente, está comprometido com uma carteira equilibrada, com nível de risco moderado e com o objetivo de oferecer um retorno atrativo com ênfase na preservação do capital.

Gerido por Karsten Bierre, a sua filosofia de investimento é baseada no princípio do equilíbrio de risco (combina estratégias defensivas com estratégias mais agressivas), tudo sob uma abordagem bottom-up fundamental com base em prémios de risco e não sobre classes de ativos, sem dependência de uma visão macroeconómica .

POSICIONAMENTO ATUAL

O portfólio é diversificado e equilibrado por meio de estratégias defensivas e agressivas. As defesas incluem principalmente a exposição à dívida soberana de alta qualidade (como títulos do tesouro dos EUA de 10 anos) e estratégias defensivas de moeda dos países do G-10. Do lado das estratégias mais agressivas ou pró-cíclicas, o fundo mantém a exposição aos diferentes spreads de crédito (grau de investimento, high yield, dívida emergente, zona euro e spreads sobre a inflação), bem como ao beta das ações globais.

Além disso, o gestor faz uso ativo de modelos táticos de curto prazo para reduzir o risco geral da carteira em termos de duração, crédito e ações.

ÚLTIMAS MUDANÇAS DE PORTFÓLIO

O fundo segue uma abordagem diferente da tradicional, investindo por meio de prémios de risco em vez de classes de ativos. Da mesma forma, a sua filosofia é baseada no princípio do equilíbrio de risco, pelo qual combinam estratégias de prémio de risco defensivas e agressivas, mantendo o fundo equilibrado ao longo do tempo.

Este ano, as principais alterações na carteira foram a ligeira redução em termos de duração do fundo, um ligeiro aumento da exposição ao património líquido e um posicionamento mais neutro em relação ao crédito a partir de uma posição inicial muito cautelosa no início do ano.

VISÃO DE MERCADO

A equipa de gestão segue uma abordagem de investimento independente de visões macroeconómicas, com base na sua abordagem bottom up dos prémios de risco. “Essa abordagem de gestão permite identificar muito melhor as principais fontes de risco e retorno e, portanto, estruturar uma carteira mais forte com base nos retornos esperados, correlações e volatilidades históricas. Olhando para o futuro, vemos como as expectativas de rentabilidade para as diferentes classes de ativos são muito inferiores às históricas, principalmente para o fixed income, o que significa que os investidores precisam de ferramentas alternativas para diversificar o risco das suas carteiras”, afirmam da entidade.