Segundo o estudo da Towers Watson e da Pensions & Investment, os países que mais contribuem para o ranking são os EUA e a Holanda.
Um estudo recente da Towers Watson e da Pensions & Investments (P&I) revela que os ativos totais dos 300 maiores fundos de pensões cresceram mais de 3% em 2014, tendo-se chegado a um novo máximo: 15 biliões de dólares de património sob gestão.
Nos resultados por região, o estudo revela que foram os fundos da América do Norte os que obtiveram a maior taxa de crescimento para um período de cinco anos, que se materializa em cerca de 8% quando comparado com as regiões da Europa (mais de 7%) e na Ásia Pacífico (cerca de 4%). O estudo mostra também que os 300 maiores fundos de pensões mundiais passaram a representar 43% dos ativos dos fundos de pensões globais.
Na análise por países percebe-se que os EUA continuam a ser o país com maior percentagem de ativos alocados aos fundos de pensões (38%), enquanto que o Japão tem a segunda maior quota de mercado, aproximadamente 12%. O terceiro lugar deste pódio pertence à Holanda, que apresenta uma quota de mercado de 7%.
25 novos fundos entraram para a lista dos 'big ones'
Nos últimos cinco anos é relatada uma entrada de 25 novos fundos no ranking, número para o qual contribuíram o Reino Unido e a Coreia do Sul (dois fundos), a Rússia, a Austrália, a França, o Peru o Vietnam e os EUA (um fundo).
Os fundos soberanos mantêm a sua forte presença no ranking, com 27 produtos. Contas feitas estes produtos totalizam 28% dos ativos, o que se estima que se traduza em 4,2 biliões de dólares. Já os fundos do sector público somam ativos no valor de 6 biliões de dólares em 2014, perfazendo 39% do total. Os fundos do sector privado e os fundos de empresas, por seu lado, representam 14% e 19% dos ativos em estudo, respetivamente.
Os 20 maiores fundos de pensões (milhões USD)