Nuvem negra “ensombrou” Grécia e Portugal no terceiro trimestre

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eugene_huh, Flickr, Creative Commons

Em termos globais pode dizer-se que o terceiro trimestre favoreceu a maioria dos países europeus, analisados pela EFAMA, em termos de crescimento dos ativos sob gestão nos fundos que estão sob a marca UCITS.

Segundo os dados agora divulgados, foram 24 os países que conseguiram alcançar níveis record durante o período em questão. O destaque vai para as grandes praças de fundos, com os ativos sob gestão dos fundos UCITS da Irlanda a crescerem 6.6%, seguindo-se o Luxemburgo com um incremento de 5.7%.

Portugal não se incluiu neste universo de países. Tal como ao nível das captações nos fundos UCITS, o nosso país também ficou aquém das expectativas nos ativos geridos pelos fundos harmonizados. Face ao final de junho, os ativos líquidos geridos pelos fundos UCITS do mercado nacional, decresceram 5% no terceiro trimestre. No final de setembro o património dos produtos UCITS portugueses era de 8,3 mil milhões de euros no final de setembro, comparativamente com os 8,7 mil milhões de euros de junho. Também a Grécia assistiu a uma queda de 6,4% nos ativos sob gestão destes fundos.  

Terceiro trimestre não assombra o ano

Contudo, o caminho traçado pela indústria de fundos UCITS nacionais desde o início de 2014 é menos alarmante, e tem até traços positivos, já que os ativos sob gestão têm crescido no ano. O incremento nos ativos líquidos é de 12.1%, com a indústria nacional de fundos UCITS a somar 8,3 mil milhões de euros em setembro, face aos 7,4 mil milhões de euros de janeiro.