O Comité de Investimento da futura Standard Aberdeen já tem nome e apelido

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Fotografia cnj, Flickr

A Standard Life Investments e a Aberdeen procuram proporcionar a máxima transparência em torno do seu processo de fusão, que será realizado a 14 de agosto (dependente de aprovação prévia pelas autoridades competentes). A última novidade, publicada recentemente, foi acerca da estrutura que terá o novo Comité de Gestão de Investimentos. Rod Paris será encarregue de o presidir, com o mesmo papel de diretor de investimentos que exerce atualmente na Standard Life Investments (SLI).

O Comité contará com os pontos fortes de ambos os negócios e incluirá gestores de investimento globais e funções de suporte global que supervisionarão os processos de investimento da empresa, rendimento e talento”, segundo indicou Martin Gilbert, CEO da Aberdeen, através de um comunicado. Gilbert afirma que este Comité “definirá a cultura de investimento e de governo na empresa, que pretende combinar as melhores práticas de ambos os negócios”.

Segue a lista com as propostas para a composição do Comité de Gestão de Investimentos:

  • Brian Fleming – Diretor Global de Soluções Estruturadas (SLI)
  • Devan Kaloo – Diretor Global de Ações(Aberdeen)
  • Craig MacDonald – Diretor Global de Obrigações (SLI)
  • Andrew McCaffery – Diretor Global de Soluções Multigestor e Orientadas para o Cliente (Aberdeen)
  • Peter McKellar – Diretor Global de Private Equity e Infrastructure Equity (SLI)
  • David Paine – Subdiretor Global de Imobiliário (SLI)
  • Sean Phayre – Diretor Global de Investimento Quantitativo (Aberdeen)
  • Mandy Pike – Diretora Global de Execuções de Investimento (Aberdeen)
  • Guy Stern – Diretor Global de Multiativos e Macro (SLI)
  • Archie Struthers – Diretor Global de Boa Gestão e Investimentos e Supervisão (SLI)
  • Pertti Vanhanen – Subdiretor Global de Imobiliário (Aberdeen)

Martin Gilbert explicou, através de comunicado, que as equipas de gestão de fundos de cada gestora se manterão separadas “até se completar a fusão, e durante o período posterior”. Uma vez terminada a operação, procura-se com esta nova estrutura “uma liderança clara para cada classe de ativos, assim como uma boa gestão de investimentos alinhada com um controlo de gestão”. Gilbert também indicou que serão anunciadas as propostas de integração da equipa de investimento, assim como as suas estruturas, uma vez que esteja completa a fusão”.

Os acionistas da Aberdeen deram formalmente luz verde ao processo esta semana. “A nova empresa terá um forte balanço e diferentes fontes de receitas, por classes de ativos e canais de distribuição. Isto facilitará o investimento no negócio para apoiar o crescimento a longo prazo e os retornos dos acionistas”, comentou Simon Troughton, presidente da Aberdeen, que destacou “o grande apoio que os acionistas da Aberdeen mostraram perante a fusão proposta”.

A empresa revelou em meses anteriores que estabeleceria uma estrutura bicéfala de direção, ao pôr à frente da nova organização como co-responsável aos dois CEOs das entidades: Keith Skeoch, como representante da SLI e Martin Gilbert, da Aberdeen. Também detalhou as sinergias resultantes da operação e o ajuste ao nível da força de trabalho.