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No mercado Europeu o grande destaque vai para a mensagem de Mario Draghi no final da reunião de política monetária do BCE que teve lugar na quinta-feira passada. O presidente do Banco Central confimou que a excessiva valorização do Euro face ao Dolar e o risco de deflação são cada vez mais um motivo de preocupação e isso levará a alguma acção na reunião de junho. Não é claro para a maioria dos analistas quais serão os próximos passos a adoptar pelo BCE, e não tendo havido grande modificação nos dados macro, o mais provável é que o foco neste momento seja o paridade Euro/Dolar.
Nos Estados Unidos os dados macro continuam a apoiar a decisão da Reserva Federal de terminar o seu programa quantative easing no outono de 2014. Desta vez tivemos o crescimento do sector de serviços, que aumentou acima das expectativas, subindo de 53.1 para os 55.2 ( 54.1 era o esperado ) e confirmando que, depois do inverno passado onde se registou um notório abrandamento, o segundo semestre de 2014 será de recuperação na maior economia do mundo.
A tensão geopolítica na Ucrânia continua, com separatistas pró-Russos a realizar consulta popular no leste do país no fim de semana que passou. Essa consulta popular foi efectuada somente em 14 localidades que se encontram controladas pelos rebeldes e não é reconhecida pelas mais variadas entidades internacionais e François Hollande e Angela Merkel voltaram a ameaçar a Rússia com mais sanções caso se verifiquem mais interferências que impeçam a realização de eleições presidenciais no final do mês.
Depois das fortes subidas registadas após a reunião do BCE, as principais praças bolsistas da Europa fecharam a semana a perder terreno com o PSI 20 a perder 1.78% situando-se nos 7306,36