Com quase 50 milhões de euros na carteira de acumulação, esta solução de investimento para a reforma da Segurança Social reagiu com uma postura defensiva à conjuntura atual.
Com 49,64 milhões de euros na carteira da fase de acumulação, o fundo de capitalização de reforma é uma solução de investimento disponibilizada pela segurança social (SS) e que é gerida numa base conservadora. Este instrumento é, na prática, um fundo PPR ou um fundos de pensões público que sujeita os resgates às mesmas condições dos PPR ou fundos de pensões privados.
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Dados divulgados no website da Segurança Social mostram que o fundo apresenta uma rentabilidade média anual de 0,76% nos últimos 12 meses e 1,6% anualizados ao longo dos últimos três anos. Esta medida de rentabilidade, no entanto, é definida, pela SS como a taxa interna de rentabilidade anual de entregas mensais constantes, respeitando as datas de subscrição no período indicado. A rentabilidade efetiva da carteira ao longo dos últimos 12 meses e com referência a 12 de maio foi de 1.92%, o que se traduz num excedente de retorno de 1.15% face ao benchmark.
A SS mostra também a desagregação a alocação da carteira evidenciando o tal perfil conservador que se traduz em praticamente 74% dos ativos alocados a dívida pública e 11,9% em liquidez. A alocação a ações ascende aos 14,3%, um pouco inferior aos 15,9% com que terminou o ano de 2019.
A grande diferença que marca a evolução da alocação da carteira é a postura ainda mais defensiva em maio de 2020 em comparação com o final do ano anterior ou o mesmo mês do ano passado. Isto traduz-se numa rubrica de liquidez que ascende a quase 12% do total dos ativos, em comparação com os 7/8% dos outros dois períodos comparados.
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