O futuro será todo ESG?

João Pina Gomes, Elisabete Pereira e Miguel Luzarraga. Créditos: Vítor Duarte
João Pina Gomes, Elisabete Pereira e Miguel Luzarraga. Créditos: Vítor Duarte

Hoje, a sustentabilidade é uma questão que não pode ser ignorada. É um tema que tem sido verdadeiramente impulsionador de grandes mudanças na alocação de capital e na gestão de carteiras. Os investidores, por seu lado, cada vez se interessam mais e têm uma consciência mais responsável, o que pode trazer desafios, mas também oportunidades de investimento.

De facto, as captações que temos vindo a assistir em fundos artigo 8 ou artigo 9 têm sido impressionantes. Segundo a Morningstar, a nível mundial, os ativos em fundos sustentáveis quase duplicaram nos últimos seis meses atingindo os 3,9 triliões de dólares no final de setembro.

Mas o que ficámos a conhecer numa conversa entre três profissionais da indústria de gestão de ativos é que este tema, apesar de parecer, não é novo. A sustentabilidade, e os critérios ESG, têm feito parte das preocupações destes três profissionais e dos fundos que distribuem desde há alguns anos.