Nos últimos cinco anos, em média, é evidente a tipologia de fundos de investimento que mais renderam aos investidores: fundos de ações da América do Norte.
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No mais recente relatório da CMVM, onde analisa a evolução do mercado nacional de gestão de ativos e instrumentos financeiros em 2021, o regulador exibe um gráfico onde compara as rentabilidades anualizadas alcançadas de vários tipos de fundos de investimento entre 2016 e 2021.
Rentabilidade anualizada de fundos de investimento
Assim, nos últimos cinco anos, em média, é evidente a tipologia de fundos que mais renderam aos seus investidores: fundos de ações da América do Norte. Mais concretamente, a CMVM dá conta de um retorno médio anualizado alcançado por estes fundos de 12,9%. Um valor que fica bem distante dos produtos que alcançaram a segunda rentabilidade mais elevada entre 2016 e 2021. Essa tipologia foi precisamente os fundos de ações nacionais, alcançando um retorno anualizada de 5,5%. Consequentemente, em média, os fundos de ações nacionais ficaram à frente dos fundos de ações europeias, que surgem em terceiro lugar, com um valor de 4,8%.
Ainda assim, a CMVM destaca que "apesar deste claro diferencial de rentabilidade, os ativos geridos por fundos de ações representavam apenas 17% do total de ativos sob gestão, o que denota a reduzida apetência por risco do investidor português".
Na verdade, entre 2016 e 2021, um investidor mesmo que tivesse aplicado o seu dinheiro em fundos imobiliários, quer de acumulação ou rendimento, em média, também viu o seu capital apreciar. "Neste período, a taxa anual média de inflação foi de 1% em Portugal, pelo que os investidores mantiveram ou ganharam poder de compra com estas aplicações financeiras", menciona a CMVM.
Por outro lado, ainda entre 2016 e 2021, em média, fica evidente o desempenho negativo dos fundos do mercado monetário e fundos de obrigações com taxa indexada.
Observando só os valores que correspondem ao ano de 2021, destaque, uma vez mais, mas com ainda mais evidência, para os fundos de ações europeias, nacionais e da América do Norte. Adicionalmente, como se pode ver pelo gráfico, o último ano também foi, em média, bastante positivo para os fundos de poupança reforma, tendo em conta o retorno anual alcançado nos últimos cinco anos.