Outubro foi positivo para os OICVM nacionais: ativos não cresciam desde julho, e o universo de produtos alargou-se com um novo PPR/OICVM e um novo fundo de obrigações.
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Depois de julho passado, agora outubro. Têm sido poucos os meses em que se assinalam crescimentos dos ativos geridos pelos OICVM nacionais, mas o que é facto é que outubro passado foi um mês de crescimento. Os Indicadores mensais dos fundos de investimento mobiliário divulgados pela CMVM mostram que no mês passado os ativos geridos pelos OICVM nacionais cresceram 132,4 milhões (0,8%), atingindo-se o patamar dos 16.645,1 milhões de euros. Nos fundos de investimento alternativo (FIA), o comportamento foi distinto. O valor mensal sob gestão desceu 0,3% para 293,6 milhões de euros.
Fonte: CMVM, outubro 2022
Ações e UP estrangeiras com variação positiva
Em termos de ativos investidos, pode dizer-se que a dívida pública e as obrigações foram detratores dos ativos geridos. Ambos os tipos de ativos apresentaram quedas no mês, como ilustrado abaixo. As variações positivas e mais significativas aconteceram do lado das ações, mas também das UP (unidades de participação) de fundos estrangeiros.
Nas ações, destaque para as estrangeiras cuja variação mensal foi de mais de 4%, atingindo um montante investido de 3.118,3 milhões de euros. Os fundos estrangeiros, que já perfazem mais de 35% dos ativos eleitos pelos OICVM, avançaram no período 2,6%. A CMVM mostra que este tipo de fundos valia muito perto de6.000 milhões de euros (5.982,8) nas carteiras de OICVM nacionais, em outubro.
Fonte: CMVM, outubro de 2022
Dois novos fundos, um target date
Em termos de negócio, a grande novidade do mês foi o lançamento de dois novos fundos. O regulador dá a conhecer o lançamento do Santander Aforro PPR/OICVM, da Santander Asset Management, e o BPI Obrigações 2025, gerido pela BPI Gestão de Ativos.
Em termos de estruturação de quota de mercado, este manteve-se inalterado. A Caixa Gestão de Ativos lidera, com 35,9% de preponderância, conseguindo crescer 0,22 p.p. no mês. A IM Gestão de Ativos, por sua vez, viu a sua quota de mercado decrescer 0,24 p.p, para os 21,1%. A BPI Gestão de Ativos, agora com 29 fundos, avançou 0,15 p.p., e alcançou uma quota de 17,2%.