Mark Denham e Keith Ney falam da carteira do Carmignac P. Patrimoine Europe e como a têm adaptado para enfrentar o contexto atual. Comentário patrocinado pela Carmignac.
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TRIBUNA de Mark Denham, responsável de ações europeias e gestor de fundos, e Keith Ney, gestor de fundos, Carmignac. Comentário patrocinado pela Carmignac.
No início de 2022 assistimos a uma mudança na correlação ações/obrigações. Com a desaceleração do crescimento mundial, ameaças de inflação persistente e a posição mais restritiva adotada pelos bancos centrais dos países desenvolvidos, os mercados de ações e obrigações de dívida pública/de empresas entraram simultaneamente numa dinâmica de baixa. Nestas circunstâncias, as obrigações deixaram de ser uma cobertura tão eficaz para as ações como foram nos últimos 20 anos. A conjuntura desinflacionista em que os bancos centrais podiam expandir a oferta de moeda sem quaisquer consequências parece ter terminado, é isso que os mercados nos têm mostrado desde o início do ano, mesmo antes da situação Ucrânia/Rússia.
Quando tudo se desmorona, não há lugar onde se refugiar
Neste contexto, o Carmignac P. Patrimoine Europe iniciou o ano com uma carteira conservadora. A exposição a ativos de risco foi baixa, com 25% de exposição líquida a ações e 5% ao crédito, e o nível de ativos líquidos já era superior a 40%. No entanto, apesar de um posicionamento prudente, as primeiras semanas do ano constituíram um desafio para o fundo. O desempenho abaixo do esperado da nossa seleção de ações subjacente deveu-se a uma rotação prolongada de fatores, uma vez que os investidores pareciam obcecados com a inflação recusando-se a olhar para as expectativas de crescimento desacelerado e não obtiveram bons resultados.
Embora contribuindo positivamente para o retorno, as nossas estratégias de atenuação do fator de risco não permitiram compensar totalmente as lacunas históricas entre valor e crescimento, títulos cíclicos e defensivos, commodities e visibilidade. No final de janeiro, dado 1) o elevado nível de incertezas, 2) o risco crescente de estagflação que não era avaliado pelo mercado, 3) um contexto em que tanto o BCE como a Fed estavam principalmente focados nos riscos de uma retoma da inflação: os gestores decidiram adotar uma abordagem muito defensiva.
Reduziram drasticamente a exposição a ações, acrescentaram proteções ao mercado de crédito, gerindo ativamente a duração modificada do fundo. Também iniciaram uma posição em ouro para fins de construção da carteira e pelo facto de este ser considerado um porto seguro, mantendo uma grande quantidade de ativos líquidos na carteira. Esta mudança para uma posição mais defensiva permitiu-nos, à semelhança de 2018 e de março de 2020, resistir ao novo sell-off nos mercados de ações e de obrigações.
O que se segue?
A intervenção militar na Ucrânia e as sanções que se seguiram contra a Rússia acrescentaram ainda mais incerteza num ambiente macroeconómico já por si conturbado. Os bancos centrais dos países desenvolvidos enfrentam, agora, uma inflação mais estrutural, impulsionada pelo aumento dos preços das commodities, deixando-lhes poucas alternativas para além de endurecer as suas políticas.
A curto prazo, os gestores do fundo estão sobretudo preocupados com a gestão do mercado em baixa e com a elevada volatilidade associada. A longo prazo, esta conjuntura desafiante representará, também, um impulsionador para tirar partido do enorme sell-off de obrigações e ações de empresas para escolher, de forma seletiva, algumas histórias idiossincráticas e construir o potencial de retorno futuro da carteira.
Embora a Europa seja particularmente afetada por esta crise geopolítica, espera-se uma forte resposta orçamental por parte dos governos, a qual poderá beneficiar alguns setores. Entre estes, destaca-se o setor das energias renováveis, beneficiando dos esforços da Europa para reduzir a sua dependência do gás russo e acelerar a sua independência energética. Graças à cobertura macro e às estratégias de gestão de risco, poderíamos construir exposição a estes setores promissores sem aumentar o nível de risco a curto prazo do fundo.
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