No seu blog, Jorge Ramalho foca-se, esta semana, nas eleições no Reino Unido que vão determinar ou não o Brexit.
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Como tantas vezes referido, para atingir essa meta está disposto a utilizar todos os instrumentos disponíveis, com as últimas medidas a contemplarem um amplo programa de compra de dívida pública e privada, que se estende a dívida emitida por empresas a partir de junho.
Até agora, os governos têm sido os principais beneficiários do programa de estímulos, mas a entrada em vigor do CSPP (Corporate Sector Purchase Programme) pode começar a beneficiar também o sector privado, o que pode ter algum impacto na evolução da economia Europeia.
Na próxima quinta-feira, o conselho do BCE voltará reunir-se, mas não se esperam grandes novidades, sendo expectável que o BCE utilize estes dados da infllação e do desemprego para justificar a política monetária flexível que tem sido seguida e que tantas criticas tem merecido na Alemanha. Os mais recentes dados macro Americanos não impressionam, mas o Fed aumenta o tom e indica que uma subida de taxas está prevista para os próximos meses.
A economia Americana abrandou no primeiro trimestre, mas não tanto como se pensou inicialmente, com o PIB a crescer 0,8%, contra os 0,5% anunciados pela primeira leitura, no mês passado. Trata-se do crescimento mais fraco desde o primeiro trimestre do ano passado. A variação de 0,8% entre janeiro e março mostra também um abrandamento face aos 1,4% que a economia tinha crescido nos últimos três meses de 2015. Na semana passada, a presidente da FED [Reserva Federal], Janet Yellen, sugeriu que as taxas de juro irão aumentar em breve, durante um discurso proferido na Universidade de Harvard.
Continua a ser muito pouco provável que o Fed suba taxas antes do verão.
O Banco Central chinês anunciou recentemente a desvalorização do yuan para a cotação mais baixa em mais de cinco anos, provando novamente que a desvalorização da sua divisa será uma das grandes armas para impedir que a sua economia afunde.
– em 2008, a sua dívida atingia “apenas” 148,3% do PIB,
Países com crescimentos tão rápidos da dívida geralmente entram numa crise financeira ou começam a enfrentar sérias dificuldades em crescer.
As empresas públicas e a administração local começaram a gastar de uma maneira desmedida, à custa de dinheiro emprestado e agora os seus ganhos não são suficientes para pagar os juros da dívida, quanto mais pagar a divida e gerar lucros...
A favor do governo estará o facto de uma grande percentagem da dívida ser no mercado doméstico garantindo alguma facilidade na hora de controlar possiveis danos.
Além disso, muitas das empresas públicas endividadas, assim como os bancos credores, serão também “demasiado grandes para cair”