Raphaël Gallardo e Fréderic Leroux explicam as perspetivas da Carmignac para 2024, analisando as maiores economias globais. Comentário patrocinado pela Carmignac.
TRIBUNA de Raphaël Gallardo, chief economist, e Fréderic Leroux, head of Cross Asset e Fund Manager da Carmignac. Comentário patrocinado pela Carmignac.
Acreditamos que em 2024 vamos assistir a uma estabilização do crescimento e a um ciclo sincronizado de flexibilização monetária. Eis alguns pontos-chave a considerar para determinadas geografias de investimento:
Europa
- Dois anos de estagnação económica afetaram a inflação cíclica na zona euro.
- É provável que o BCE siga de perto o seu homólogo norte-americano no ciclo de redução das taxas.
- Poderá registar-se uma retoma do crescimento na zona euro, com o consumo das famílias de novo em números vermelhos.
EUA
- O pivot da política monetária dos EUA deverá materializar-se em maio-junho de 2024. Este pivot permitirá uma aterragem suave do crescimento.
- No entanto, a aterragem, sendo incompleta, comporta o risco de uma nova inflação.
- A persistência de um défice orçamental elevado de 6% do PIB também aponta para uma alteração prematura da política monetária.
China
- A China continua sob pressão de uma espiral deflacionista, ao contrário de outras grandes economias.
- O Banco Popular da China tem agora mais liberdade para flexibilizar as condições monetárias desde a mudança acomodatícia da Fed em dezembro.
- No entanto, é provável que o estímulo seja neutralizado pelo pessimismo do setor privado e pela quebra no setor da habitação.
A primeira metade do ano deverá ser positiva para o mercado, com a continuação da desinflação e a descida das taxas diretoras, especialmente porque os investidores têm optado, até agora, sobretudo, por instrumentos do mercado monetário.
- Um ambiente favorável para as ações growth. Um dólar mais fraco deverá também beneficiar as ações emergentes e as matérias-primas.
- No segundo semestre do ano, a aproximação das eleições nos EUA e a perspetiva de uma recuperação económica poderão marcar um ponto de viragem para a inflação. As incertezas políticas e geopolíticas devem encorajar uma maior discriminação de ativos: diversificar a exposição setorial e geográfica nas ações e concentrar-se no breakeven da inflação em vez da sensibilidade às taxas de juro nas obrigações.
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