Na semana que antecede as eleições americanas e ainda a reunião da Fed, Carlos Pinto, gestor sénior de Investimentos da Optimize IP, apresenta também as projeções para a evolução da taxa de juro diretora e a evolução do défice orçamental americano.
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Na semana que antecede as eleições americanas e ainda a reunião da Fed, apresento as projeções para a evolução da taxa de juro diretora e ainda a evolução do défice orçamental americano.
Desta vez, o foco vai para a projeção da taxa de juro de equilíbrio, que situa acima nos 3,5% a partir de 2026, um patamar que dificilmente será aliviado perante o nível de endividamento que já se estima para o país, que este ano já supera os 35 triliões de dólares. Ou seja, 126% do PIB.
Desde 2001 que a economia americana está ininterruptamente em défice orçamental, sem qualquer abrandamento dos gastos. Incorporando os programas dos candidatos, observamos que do lado de D. Trump se prevê um aumento da dívida de 7.5 triliões e K. Harris de 3.5 triliões para os próximos 10 anos.
Deste modo, o recurso à emissão de dólares e de dívida é inevitável, adicionado a maiores estímulos económicos, deverá levar a revisões em alta para a inflação nos próximos meses.