Miguel Anjos, da equipa de gestão discricionária de carteira da GNB Gestão de Ativos, destaca a votação do acordo de saída da União Europeia de dia 15 de janeiro, algo que continua a ser uma dor de cabeça para Theresa May.
(O 'Esta semana vou estar de olho em...' desta semana é da autoria de Miguel Anjos, da equipa de gestão discricionária de carteira da GNB Gestão de Ativos)
O dia 15 de janeiro será com certeza um dia decisivo para o Reino Unido com a votação, na Câmara dos Comuns, do acordo de saída negociado com a UE.
A sua aprovação tem sido a maior dor de cabeça do governo liderado pela senhora Theresa May e, caso seja rejeitado, será que existe algum ‘plano B’ que permita ao estado britânico não perder totalmente a face?
Ao nível da economia e mercados financeiros, os impactos já se fazem sentir. Bancos e serviços financeiros já sofreram impactos violentos, e mesmo as industriais como a icónica Jaguar Land Rover, ponderam reduzir a sua presença no UK, para já não falar da forte depreciação da libra e nos significativos fluxos de repatriamento de capitais já verificados.
Deixo duas perguntas no ar: será que se a votação do Brexit fosse hoje, o resultado seria o mesmo? O referendo é indiscutivelmente um instrumento da democracia moderna, mas será o mais fiável e isento de manipulações, para assuntos de tamanha relevância? Esta semana teremos mais algumas respostas.