(O contributo desta semana é da autoria de Filipe Silva, diretor Gestão de Ativos do Banco Carregosa)
Esta semana irei estar de olho nos dados económicos que vão ser divulgados, tanto nos EUA como na Europa, 
bem como aos desenvolvimentos do acordo comercial entre EUA e China. Os receios de um abrandamento económico mundial têm estado latentes nas diversas fontes de informação de uma forma diária e a palavra recessão continua sempre nos radares. Devido mais a fatores externos do que internos, a Reserva Federal cortou as taxas em 25 pontos, fê-lo com o intuito de manter uma expansão da economia. Os dados da próxima semana poderão dar-nos mais uma visão se as medidas que os vários bancos centrais têm adotado estão a ter efeitos na economia real, pois se saírem muito abaixo das previsões poderão levar a novos receios e fazer com que novas medidas tenham que vir a ser aplicadas no futuro. A guerra comercial entre os EUA e a China tem sido dos eventos que muito tem contribuído para o aumento da volatilidade nos últimos meses. Um desacordo acaba por penalizar os mercados e tornar os investidores mais inseguros relativamente aos seus investimentos.
