Este ano, o investimento em ações terá de ser pautado por um cuidadoso exercício de equilíbrio

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Cedida pela Fidelity International

(TRIBUNA de Romain Boscher, CIO de ações na Fidelity International. Comentário patrocinado pela Fidelity International.)

A China foi o único país a conseguir a tão desejada recuperação em V. Já os restantes mercados, parece que terão uma recuperação em K durante 2021, com vencedores e vencidos. Apesar dos cortes nos dividendos em muitas empresas, no geral as ações vão continuar a oferecer uma almofada de rendimento entre os 2% e os 3%, o que continua a ser atrativo num ambiente de taxas de juro a zero ou negativas, ainda que nem todas as empresas e setores possam vir a ser capazes de proporcionar boas rentabilidades.

A tecnologia é outra das grandes protagonistas da crise, com muitas empresas do setor a atingirem rentabilidades históricas. Mas algumas valorizações parecem estar distantes da realidade, por isso, os investidores que procurem apostar na tendência de crescimento da tecnologia ainda podem encontrar ações deste perfil com valorizações mais razoáveis fora dos EUA, sobretudo entre empresas alemãs e japonesas. A análise regional também vai ser fundamental. A China conseguiu recuperar rapidamente, enquanto a Europa e os EUA continuam em recessão. Em crises anteriores, as exportações asiáticas sofreram com a diminuição do comércio mundial, mas desta vez foi diferente. 
Veja um curto vídeo de 5 minutos, no qual Romain Boscher, CIO de ações na Fidelity International, comenta, entre outros temas, o que pode acontecer este ano com o investimento em valor e quais são os seus setores e as suas regiões de eleição.