Raul Póvoa escreve para a rubrica “um fundo porque sim”, onde escolhe um produto que investe em mega tendências: o Pictet Global Megatrend Selection.
(Raul Póvoa, da Invest Gestão de Activos escreve hoje para o espaço "Um fundo porque sim". O produto escolhido é o Pictet Global Megatrend Selection, gerido pela Pictet Asset Management.)
O fundo Pictet Global Megatrend Selection é um fundo global de ações, diversificado geograficamente e sectorialmente. Este fundo é gerido pelo gestor Hans Peter Portner, responsável pelas ações temáticas da Pictet Asset Management, que se juntou à Pictet em 1997. A equipa de gestão reúne um total de 17 gestores experientes, cada um com especialização na área de investimento temática. O fundo foi lançado em outubro de 2008 e atualmente tem cerca de 4,3 mil milhões de dólares sob gestão.
Este produto é fundo de ações global muito diversificado que investe em mega tendências ("megatrends"), em forças estruturais que estão a transformar o mundo. O produto visa proporcionar o acesso a empresas que serão capazes de beneficiar destas megatendências e o crescimento a longo prazo do capital, a partir de uma média ponderada reequilibrada mensalmente dos nove temas estratégicos de investimento (Agricultura, Madeira, Água, Marcas Premium, Segurança, Robótica, Energias não Poluentes, Comunicação Digital e Saúde). Estes temas irão moldar o progresso da civilização humana ao longo das próximas décadas. São privilegiadas as empresas mais promissoras que beneficiem das megatendências globais.
O fundo investe em dinâmicas de crescimento, independentes do ciclo económico:
- Crescimento da população e incremento da riqueza dos países emergentes (Agricultura, Marcas Premium, Madeira);
- Envelhecimento da população e o custo associado (Saúde);
- Aumento pela procura de energias eficientes, ecológicas e sustentáveis (Energias Não Poluentes);
- Globalização de Internet e a transição para o mundo digital (Comunicação Digital);
- Inovação, novas tecnologias e globalização tornam cada vez mais necessárias soluções de segurança a todos os níveis (Segurança);
- Escassez de Água disponível e aumento da sua procura (Água);
- Urbanização e necessidade de novas infra-estruturas em países emergentes (Água e Madeira);
- Recuperação económica a nível global (todas as temáticas).
Apesar da incerteza política derivada da nova administração norte-americana e as eleições em França e Alemanha ao longo do ano de 2017, acreditamos que as ações continuam a ser a classe de ativos com maior upside. Por este motivo, mantemos uma estratégia global defensiva, com preferência por ativos considerados relativamente subavaliados e de elevada diversificação.