Luís Sancho, da BBVA AM Portugal e Keith Ney, da Carmignac, estiveram à conversa sobre como este último investe de forma flexível na Europa, através do fundo Carmignac Portfolio Patrimoine Europe.
Os fundos multiativos têm sido das categorias de produto mais em voga nos últimos anos, muito embora alguns investidores tenham ficado ligeiramente descontentes com a categoria no ano passado. O Carmignac Portfolio Patrimoine Europe é um dos produtos que dentro dessa categoria mais sucesso tem tido. Luís Sancho, da BBVA AM Portugal, foi perceber junto do co-gestor deste produto, Keith Ney, da Carmignac, quais os recentes movimentos no fundo.
“Vivemos num ambiente com um ciclo económico dessincronizado, e por causa da vacinação na Europa ter decorrido um pouco mais tarde face à China ou aos EUA, estivemos um pouco mais atrás na aceleração da reabertura económica, e ainda estamos nesse ponto. Por isso, existe um bom tailwind para os ativos growth, as valuations não estão necessariamente mais baratas, embora existam algumas oportunidades e, claro, as taxas de juro estão muito baixas. Achamos que estamos num ambiente mais positivo para os ativos de risco, mas não se trata de um ambiente no qual necessitemos de estar com exposições em máximos”, começou por explicar sobre o fundo.
Explorando o processo de investimento, Luís Sancho quis perceber a inclinação para as ações growth do produto. “O nosso processo de investimento tem de facto um bias para ações growth seculares de longo prazo. É um processo em que o Mark Denham (co-gestor da estratégia), tem sido muito disciplinado nos últimos 25 anos, e trata-se de um processo quantificável, onde se tenta focar nos negócios de elevada qualidade”, explicou.
Escute esta conversa, onde poderá perceber ainda como é que o gestor olha para a fatia de fixed income no produto numa altura de taxas baixas, ou a sua perspetiva sobre o impacto das eleições alemãs.
Veja o vídeo abaixo, ou então ouça o podcast:
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