Tribuna de opinião de Laura Donzella, responsável de Vendas para a Península Ibérica e América Latina da Nordea Asset Management. Comentário patrocinado pela Nordea Asset Management.
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(Tribuna de opinião de Laura Donzella, responsável de Vendas para Península Ibérica e América Latina da Nordea Asset Management. Comentário patrocinado pela Nordea Asset Management.)
O fraco contexto macroeconómico e a reduzida inflação levaram os Bancos Centrais a continuar durante muitos anos com massivas injeções de capital, com o único objetivo de reativar a economia. Recentemente vimos como mudaram a sua retórica, dando continuidade a essas políticas monetárias expansivas ou de corte mais acomodatício. Desde a passada crise global de 2008, estas tiveram um efeito latente sobre as diferentes classes de ativos nos mercados financeiros. Uma das principais consequências foi a grande distorção em relação ao comportamento a que os ativos financeiros tradicionais se viram submetidos (isto é, a obrigações e ações). Durante estes últimos anos, fomos testemunhas diretas de um contexto de mercado totalmente desvirtuado, ao qual o binómio rentabilidade-risco se refere, e onde a diversificação tradicional de carteiras não funcionou eficientemente devido a uma menor descorrelação por parte das classes de ativos tradicionais.
Por outro lado, após um ano de 2018 desfavorável para os mercados financeiros, em 2019 pudemos ver um mercado caracterizado pela volta e o aumento da volatilidade, onde os números de crescimento económico global, assim como as expectativas de crescimento de lucros empresariais foram mais fracos. Adicionalmente, presenciámos bastante ruído nos mercados globais, que se moveram para cima e para baixo principalmente motivados pela incerteza e os riscos geopolíticos. Um bom exemplo pode ser a recente guerra comercial entre a China e os Estados Unidos, que foi claramente orquestrada por Donald Trump, e que manteve os investidores em suspenso já há mais de um ano.
Por isso, como investidores enfrentamos um cenário de mercado muito difícil, onde as políticas monetárias e os fatores de tipo macroeconómico poderão marcar a tendência dos mercados. Neste contexto, podemos destacar rentabilidades esperadas no futuro muito inferiores às históricas, onde os ativos tradicionais já não diversificam as carteiras como estivemos habituados (por exemplo, as obrigações e as ações moveram-se a par durante boa parte de 2018), onde existem dúvidas quanto ao crescimento das economias e onde prevalecem as incertezas no mercado. Se refletirmos sobre a célebre frase atribuída a Albert Einstein, “se procuras resultados diferentes, não faças sempre o mesmo”, os investidores podem chegar à seguinte conclusão: se precisam de soluções financeiras diferentes das tradicionais, capazes de navegar em contextos de mercado tão complicados como o atual.
Para isso, a Nordea Asset Management (NAM) conta com uma larga experiência na gestão de ativos e dispõe de uma vasta gama de soluções líquidas, como a estratégia Stable Return, que se ajusta muito bem à situação atual. Com uma filosofia baseada na alocação equilibrada de riscos, trata-se de uma estratégia menos vulnerável às influências macroeconómicas, o que permite navegar melhor nos mercados financeiros. A estratégia segue uma abordagem de investimento fundamentada no investimento de prémios de risco, onde a equipa gestora evitar realizar apostas diretas sobre as distintas classes de ativos através de uma abordagem bottom-up. Desta forma, a estratégia é capaz de oferecer aos investidores um comportamento robusto e estável no longo prazo, sem importar a fase do ciclo económico na qual encontremos ou se se produzem vaivéns macroeconómicos pontuais.
Adicionalmente, a estratégia incorpora no seu processo de investimento a seleção de empresas com fundamentais sólidos a nível de lucros, partilha de dividendos, cash flows recorrentes, assim como avaliações ajustadas. Isto permite suportar melhor cenários de “risk-off” ou fortes quedas nos mercados, mostrando um comportamento mais consciente no longo prazo. Adicionalmente, a estratégia apresenta um claro comportamento assimétrico, pois é capaz de capturar a maior parte das subidas de mercado, minimizando o seu impacto em momentos de quedas. Este contexto de investimento permitiu à estratégia (com mais de 10 anos de história), diversificar melhor as carteiras dos investidores, protegendo-os em momentos de especial tensão nos mercados graças ao seu perfil mais defensivo. De igual modo, ao centrar-se nos prémios de risco e não em classes de ativos, a estratégia consegue acesso às verdadeiras fontes de rentabilidade, isolando e controlando melhor os riscos em cada momento.
Para a Nordea Asset Management (NAM), a gestão dos riscos e o investimento em ativos líquidos foi sempre e é um dos pilares fundamentais no nosso processo de investimento, sendo ainda mais importante num contexto de mercado como o atual.
1 O desempenho passado não é um indicador confiável dos resultados futuros e os investidores podem não recuperar o montante total investido. Não há nenhuma garantia de que o objectivo de investimento, o retorno alvo e os resultados de um investimento sejam atingidos. O valor do seu investimento pode subir ou descer e poderá perder uma parte ou a totalidade do seu dinheiro investido.
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