(O Chart of the Week desta semana é da autoria de Duarte José da IM Gestão de Ativos)
Fonte: Bloomberg, Markit
No dia em que o BCE estendeu o seu programa de compra de ativos por mais 9 meses (até setembro de 2018), mas reduziu o montante das suas compras de €60bn para €30bn, torna-se especialmente interessante perceber o forte impacto que a decisão de incluir obrigações de emitentes corporativos no seu programa teve ao nível dos spreads de crédito e ao nível da estrutura do mercado de crédito. Os spreads de crédito aproximam-se hoje dos mínimos de 2007, mas com uma diferença bastante significativa, atualmente a percentagem de emitentes de menor qualidade (os BBB’s) é significativamente maior que em 2007. Será esta uma das razões para acreditarmos que a gestão ativa poderá fazer um melhor trabalho que a gestão passiva num cenário de retirada de estímulos?