TRIBUNA de Viswanathan Parameswar, responsável de investimento na Ásia da Schroder Adveq. Comentário patrocinado pela Schroders.
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TRIBUNA de Viswanathan Parameswar, responsável de investimento na Ásia da Schroder Adveq. Comentário patrocinado pela Schroders.
A Ásia passou de ser a fábrica do Ocidente a reinventar-se a si mesma como um líder em inovação que presta serviço aos mercados mais exigentes e sofisticados. E, apesar de haver muitas coisas que podem correr mal no desenvolvimento da Ásia no século XXI (fricções comerciais entre a China e os Estados Unidos, uma possível fragmentação das práticas 5G, as rivalidades regionais dentro da Ásia e a incerteza causada pelo coronavírus), não se podem negar as tendências sociais e demográficas que impulsionam a subida da região à liderança económica mundial.
Neste contexto estão a acontecer sinergias sem precedentes através de um alinhamento da inovação digital que caracteriza os consumidores asiáticos e que denominados os quatro “M”:
Millennials
Atualmente, há 800 milhões de millennials na Ásia, em comparação com os 66 milhões nos Estados Unidos e dos 60 milhões na UE. Estão a tornar-se nos maiores consumidores do mundo. 65% dos millennials de mercados emergentes esperam viver melhor que os seus pais, enquanto nos países desenvolvidos uma percentagem equivalente acredita que vai viver pior.
Classe Média
Centenas de milhares de pessoas em toda a Ásia pertencem à classe média, o que representa um grande conjunto de poder de compra. Além disso, segundo o Instituto Brookings, em torno de nove em cada 10 dos próximos mil milhões de consumidores de classe média vão ser asiáticos. A maioria vai viver na China, Índia e sudeste asiático e, em 2025, prevê-se que o gasto dos consumidores da classe média da região da Ásia e Pacífico vai superar o do resto do mundo em conjunto. Isto significa que as indústrias e os setores orientados para o consumo têm um grande potencial de crescimento. Do ponto de vista dos investimentos, as tendências de consumo combinam-se com a crescente consciencialização para com a saúde, o que torna a tecnologia de consumo e os cuidados de saúde duas das oportunidades de investimento na Ásia mais importantes atualmente.
Metrópoles
O crescimento da Ásia deve-se também à crescente urbanização, já que os trabalhadores seguem os seus sonhos nas grandes metrópoles. Hoje em dia, a Ásia tem mais de 300 cidades com uma população superior ao milhão de habitantes; os Estados Unidos têm 10 e a União Europeia tem 18. A alta densidade de população na Ásia oferece condições ideais para o crescimento das empresas. Fomenta um círculo virtuoso de escala, que conduz a produtos e serviços mais rápidos, mais baratos e mais inovadores. Um exemplo disso é a aplicação chinesa para solicitar condutores Didi Chuxing, que conta com 30 milhões de condutores ativos, 10 vezes mais que a Uber.
Geração teleMóvel
Por último, a geração telemóvel é o quarto fator que vai impulsionar o crescimento da região. A Ásia conta com mais de 4.000 milhões de subscrições de tarifários de telemóvel e mais de 2.000 milhões de utilizadores de Internet, mais do que qualquer outra região, o que proporciona uma escalabilidade massiva para a tecnologia de consumo. A Alibaba e outros grupos tecnológicos como We Chat e Tencent, estão a traçar caminhos inovadores para aproveitar esta energia de consumo com super aplicações que combinam serviços como o comércio eletrónico, o transporte com condutor, as mensagens e até os seguros.
Sem dúvida, estes quatro “M” prometem fazer da Ásia uma possibilidade de investimento quase ilimitada neste século.
Se quiser ficar a saber mais sobre o impacto que isto terá no crescimento e na inovação na era pós-COVID, clique aqui.
Se quiser saber a opinião da Schroders sobre as acções e obrigações chinesas em 2021, por favor clique aqui