TRIBUNA de Mikko Ripatti, gestor de portfolio de clientes sénior, da DNB Asset Management. Comentário patrocinado pela DNB Asset Management.
(TRIBUNA de Mikko Ripatti, gestor de portfolio de clientes sénior, da DNB Asset Management. Comentário patrocinado pela DNB Asset Management.)
Pela primeira vez, a DNB Asset Management, juntamente com o instituto independente ISS-ESG, preparou um relatório que mostra a quantidade evitada de emissões por investimento de um milhão de euros. Segundo o relatório, o Fundo DNB de Energias Renováveis, que investe em empresas com produtos e serviços que geram menos emissões, em comparação com as fontes tradicionais (ou seja, energia renovável) ou que permitem que os seus clientes reduzam emissões, gerou uma poupança de 2 838 toneladas de emissões de CO2/milhão de euros. A análise, realizada em estreita colaboração com a própria equipa de ESG do Fundo, mostra que as emissões líquidas são, de facto, cinco vezes maiores que a pegada de carbono do Fundo (medida pelas áreas 1, 2 e 3). As conclusões do relatório mostram que o plano de recuperação ecológica da UE, que ascende a 750 mil milhões de euros, poderá ajudar a reconstruir a economia pós-COVID-19 numa transição para uma economia verde. Tal poderá revitalizar a economia e salvaguardar postos de trabalho aproximando-a, ao mesmo tempo, da meta dos 1,5º do Acordo de Paris. Para atingir este objetivo, o IPCC estima que é necessária uma redução anual de 6% nas emissões globais de gases de efeito de estufa entre 2020 e 2030.
A equipa de portfólio também realizou análises adicionais para compreender que emissões podem ser evitadas através das tecnologias atuais. Em particular, os sectores de energia eólica e solar dão um forte contributo para as emissões potencialmente evitáveis. Contudo, pode parecer estranho que o sector dos materiais apareça logo atrás destes dois sectores. O sector de materiais ainda não recebeu o mesmo financiamento de ESG que os outros sectores. Devido à quantidade de carbono proveniente da produção de materiais, as empresas do sector não foram necessariamente um foco de atenção óbvio para os investidores com consciência ambiental. No entanto, os materiais produzidos pelas empresas em que o Fundo investe são cruciais para a transformação do sistema energético. Além disso, o sector é central no que diz respeito à sua contribuição para permitir a eficiência e reciclagem dos recursos.
Estudo de caso do Grupo AMG Advanced Metallurgical
Esta empresa fabrica metais e minerais especializados para a alta tecnologia e fornece sistemas e serviços relacionados de fornos de vácuo, para os mercados dos transportes, infra-estruturas, energia e metais e produtos químicos especializados. O AMG oferece soluções de gestão de reciclagem na indústria de metais e minerais, que contribuem consideravelmente para a redução das emissões. As significativas poupanças conseguidas permitem uma forte tendência de resgate. Tais contribuições de emissões indiretas estão a despertar, cada vez mais, o interesse dos investidores. A empresa está, atualmente, no processo de expandir significativamente o seu compromisso com a reciclagem de vanádio de catalisadores usados e operações de lítio pós-processado; isso levará a um forte crescimento nos próximos anos.
O relatório completo sobre a avaliação das emissões potencialmente evitáveis e o cumprimento das metas das Nações Unidas para o desenvolvimento sustentável está publicado aqui.
Inclui todas as emissões diretas de GEE. Emissões indiretas de GEE provenientes do consumo de eletricidade comprada, calor ou vapor. Emissões de GEE relacionadas com atividades a montante e a jusante da cadeia de valor do produto/serviço da empresa.