TRIBUNA de Dr. Asbjørn Trolle Hansen, responsável pela equipa de multiativos da Nordea Asset Management. Comentário patrocinado pela Nordea AM.
Após vários anos de sólidos retornos, apoiados por políticas monetárias menos restritivas que estimularam os mercados financeiros, os investidores enfrentaram de novo uma maior volatilidade. O contexto de mercado atual caracteriza-se por yields mais altas a nível global, novas variantes da COVID-19, desafios na cadeia de fornecimento, taxas de inflação mais elevadas e uma postura mais forte por parte dos principais bancos centrais, entre outros fatores.
Tudo isto conduz a crescentes incertezas e é compreensível que muitos investidores não saibam que direção devem tomar. Quando deverá um investidor assumir risco ou reduzi-lo? Como se comportará o mercado no futuro? É a liquidez um problema grave? Num contexto de mercado que muda tão rapidamente, estas perguntas são difíceis de responder e reforçam a crescente necessidade de uma gestão ativa.
Apesar da imprevisibilidade dos mercados, a boa notícia para os investidores é que a estratégia Stable Return foi desenhada para navegar com sucesso as diferentes etapas do ciclo económico.
Enquanto a maioria das carteiras equilibradas tradicionais se baseiam numa análise top-down para determinar retornos esperados nas diferentes classes de ativos e tentar alocar uma maior exposição às classes com maior potencial de rentabilidade (o que também implica um risco maior), a equipa por detrás da estratégia Stable Return centra-se em mitigar os riscos e proporcionar uma verdadeira diversificação.
A filosofia de investimento desta estratégia centra-se em oferecer uma solução de investimento equilibrada e sem restrições, capaz de gerir o risco de quedas durante períodos de volatilidade, ao mesmo tempo que mantém a capacidade de gerar rentabilidades atrativas e estáveis[1]. A estratégia, apresentada em novembro de 2005, baseia-se numa abordagem de investimento estável e de riscos balanceados que se tornou um sinónimo de reconhecimento para a equipa liderada por Dr. Asbjørn Trolle Hansen.
O processo de investimento não segue o método típico baseado em classes de ativos (como os investimentos de tipo top-down, direcionais/beta), mas centra-se nos prémios de risco, o retorno gerado (acima da taxa livre de risco) quando assumimos riscos ao usar certas estratégias. A equipa considera um conjunto amplo e diversificado de prémios de risco, que são constantemente supervisionados e testados para garantir que a estratégia é executa em todos os momentos com a combinação mais atrativa de prémios de risco. A diversificação eficiente não consiste simplesmente em empilhar classes de ativos na carteira, mas em identificar um número restrito de posições verdadeiramente não correlacionadas que ofereçam retornos aos investidores em todos os contextos de mercado.
Assim, em vez de investir em ativos específicos com base numa visão macro de curto prazo, os gestores seguem uma filosofia de equilíbrio de riscos e combinam ativos agressivos e defensivos. Além disso, a equipa explora oportunidades com as suas estratégias alternativas proprietárias de mitigação de riscos (por exemplo, as divisas defensivas) para fortalecer este equilíbrio de riscos.
O ponto-chave é encontrar o equilíbrio adequado entre os ativos que poderão proteger a carteira, em situações de queda, e os investimentos que podem impulsionar a carteira e a rentabilidade quando os mercados estão em crescendo.
Captar as subidas dos mercados e oferecer proteção nas quedas
Nestes últimos tempos, não foram poucas as vezes em que a estratégia Stable Return da Nordea demonstrou a sua resiliência e a sua capacidade de oferecer rentabilidades em diferentes contextos de mercado. De facto, 2021 será recordado como um dos anos de maior sucesso para a estratégia até à data[2]. A carteira conseguiu captar uma boa parte da recuperação do mercado de ações graças à alocação das Stable Equities, que se caracterizam tanto pela estabilidade dos fundamentais subjacentes à empresa bem como por uma valorização atrativa.
Outro ponto destacado foi o comportamento excelente das estratégias diversificadoras/defensivas, que protegeram a carteira durante os diferentes episódios de volatilidade de 2021 (como a correção causada pela Ómicron em novembro), ao mesmo tempo que conseguiram contribuições neutras a positivas quando os mercados subiram. Esta convexidade foi uma característica estrutural da estratégia desde o seu início, e foi fundamental em 2021.
Mantendo o equilíbrio num contexto de mercado cada vez mais complexo
Apesar dos retornos terem sido animadores nos últimos anos, é importante que os investidores estejam atentos, já que o contexto de mercado atual é cada vez mais complexo e incerto.
Em particular, o uso destas componentes defensivas, únicas e exclusivas da estratégia, constituem uma valiosa vantagem num contexto de rentabilidades reduzidas, no qual a duração clássica não é capaz de oferecer a diversificação habitual, e que a maioria das gestoras tem dificuldade em encontrar proteção para as suas carteiras sem sacrificar a rentabilidade.
Neste contexto, a longa experiência e o sólido histórico da equipa de Multi Assets na gestão de carteiras equilibradas constituem uma vantagem distintiva e uma coisa é certa: independentemente do clima que os investidores enfrentem nos próximos anos, a equipa gestora da estratégia Stable Retun vai manter-se fiel à sua filosofia de equilíbrio de riscos e constituirá uma carteira capaz de oferecer resultados em todas das fases do ciclo[3].
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[1] Não há garantias de que os objetivos de investimento, a rentabilidade e os resultados de uma estrutura de investimento sejam alcançados. O valor do seu investimento pode aumentar ou diminuir, podendo perder a totalidade ou parte do capital investido.
[2] A rentabilidade apresentada é histórica. As rentabilidades passadas não constituem um indicador fiável dos resultados futuros, e os investidores poderão não recuperar a totalidade do montante investido. O valor do seu investimento pode aumentar ou diminuir, e pode não recuperar a totalidade ou uma parte do capital investido.
[3] Não há garantias de que os objetivos de investimento, a rentabilidade e os resultados de uma estrutura de investimento sejam alcançados. O valor do seu investimento pode aumentar ou diminuir, podendo perder a totalidade ou parte do capital investido.
