Dados divulgados pela CMVM mostram que no mês passado o valor das ordens sobre instrumentos financeiros recebidas pelos intermediários financeiros recuaram face a janeiro.
Depois de janeiro ter contrariado a tendência, com as ordens dadas pelas gestoras de ativos a crescerem, fevereiro voltou a ser um mês vermelho para o segmento.
“Em fevereiro de 2017, o valor das ordens sobre instrumentos financeiros recebidas pelos intermediários financeiros registados na CMVM totalizou 8.900,8 milhões de euros, menos 14,4% do que em janeiro.” No entanto, desde o início do ano, este indicador “sobe 45,0% face a igual período do ano passado”, adianta o relatório do regulador com os indicadores mensais sobre receção de ordens por conta de outrem.
No mesmo documento é possível verificar que no caso das entidades residentes, a descida foi de 1%, fixando-se nos 610 milhões de euros. Já nas gestoras de ativos não residentes, a descida foi ainda mais abrupta – 61,4% – com o montante total na ordem de 126 milhões de euros.
Em termos homólogos, o comportamento diverge. Por um lado, as ordens dadas por gestoras de ativos residentes caíram em 16,4%, mas, no caso das gestoras de ativos não residentes, o montante aplicado cresceu em 48,9%.