Já no segmento não residente o destaque vai para a categoria ‘não institucional’ que foi a única a crescer.
O primeiro mês do segundo trimestre do ano trouxe uma descida, face ao mês de março, nas ordens dadas pelos investidores aos intermediário financeiros, segundo os dados revelados pela CMVM. Segundo a publicação do regulador, houve um decréscimo de 21,1% em relação a março, para um total de 6.032 milhões de euros.
No segmento de gestão de ativos o comportamento foi misto. Nas entidades residentes houve um incremento de 15,8% para um total de ordens dadas aos intermediários financeiros no valor 946 milhões de euros. Já nas internacionais a situação foi contrária, com a descida a situar-se em 31% para um valor total de 124 milhões de euros.
Valores anuais quase iguais ao ano passado
Se analisarmos os valores anuais, então verificamos que o valor está próximo do atingido no mesmo período do ano passado. Nos primeiros quatro meses deste ano o valor das ordens dadas aos intermediários financeiros, quer sejam entidades residentes ou não residentes, foi de 26.965 milhões de euros, um valor mais baixo em apenas 3% face ao mesmo período do ano passado.
A dívida pública continua a ser o ativo mais negociado, com mais de 10,4 mil milhões de euros nos primeiros quatro meses do anos, o que corresponde a cerca de 39% do total. As ações são o segundo ativo mais negociado com uma percentagem de 29%, ou seja, mais de 7,7 mil milhões de euros.