No décimo mês do ano, as ordens recebidas sobre instrumentos financeiros pelos intermediários financeiros registados na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) cresceram 0,5% face ao mês anterior, totalizando mais de 12.262 milhões de euros. Olhando para as ordens recebidas pelas gestoras de ativos – que se dividem em nacionais e internacionais – o sentimento foi misto. Nas gestoras de ativos residentes houve um decréscimo, face ao mês anterior, de 29% para pouco mais de mil milhões de euros. Já nas não-residentes houve um incremento de 7%, tendo somando 197 milhões de euros.
Em termos mensais, o maior crescimento percentual ocorreu nos intermediários financeiros não-residentes, que conseguem aumentar o valor das ordens recebidas em 557% para mais de 2.300 milhões de euros.
Já na segmentação maior, houve um decréscimo nas ordens recebidas pelas entidades nacionais na ordem dos 40% para 5.001 milhões, sendo que nas não-residente a situação é contrária, com um aumento de 89% face ao mês anterior, para 7.260 milhões de euros.
2015 marcado a vermelho
Analisando os dados acumulados dos primeiros dez meses do ano, uma característica salta à vista: todos os segmentos estão piores do que no mesmo período de 2014. Segundo a CMVM, a redução total é de 38,4% para 113.211 milhões de euros. Nas gestoras de ativos, tanto nas nacionais como nas internacionais, o decréscimo é de 49%. No caso das gestoras residentes o valor atinge mais de 10.624 milhões de euros, enquanto que nas gestão de ativos não-residentes o montante é de 1.659 milhões de euros.