Em 2015 as ordens recebidas pelas instituições nacionais já superaram os 122 mil milhões de euros. Ainda assim, este valor revela-se mais baixo do que o registado em igual período do ano passado.
No mês de novembro, as ordens recebidas sobre instrumentos financeiros pelos intermediários financeiros registados na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) diminuíram cerca de 21% face ao mês de outubro.
Em termos monetário o valor atingido ficou bastante perto dos 9.700 milhões de euros, que contrasta com os 12.262 milhões de euros registados no mês anterior. A queda foi, também, notada nas gestoras de ativos – quer internacionais quer nacionais. No caso das gestoras residentes, o valor das ordens recebidas foi de 987 milhões de euros, menos 9% do que foi registado no mês de outubro. O mesmo caminho foi seguido pelas gestoras não residentes, que apresentam uma quebra de 18% para 162 milhões de euros.
Em todo o segmento, apenas quatro rubricas cresceram em novembro face ao mês anterior. No caso das não-residentes foram os clientes ‘não institucionais’ que viram aumentar as ordens recebidas, no caso o valor cresceu 19% para 218 milhões de euros.
As restantes três rubricas que viram o seu valor aumentar são de investidores residentes: os ‘não institucionais’, os ‘seguros’ e os ‘outros institucionais’. No primeiro caso o crescimento foi de 20% para 1.315 milhões de euros, enquanto que no segundo caso o aumento foi de 81% para 3.389 milhões de euros. Já nos ‘outros institucionais’ a subida foi de 24% para1.182 milhões de euros.
Queda de 37% em 2015
Juntando todos os dados referentes aos primeiros onze meses do ano, verificamos que todas as rubricas se encontram pior do que no mesmo período do ano passado. Em termos totais o mercado apresenta uma redução de 37%, somando ordens recebidas no total de 122.909 milhões de euros.
Focando a análise nas gestoras de ativos, a redução em termos percentuais é maior do que o total do segmento, com a curiosidade de ser igual tanto nas gestoras residentes como nas não-residentes. Essa queda situa-se em 47%, com o valor acumulado nas gestoras nacionais a ser de 11.611 milhões e nas internacionais a atingir 1.822 milhões de euros.