Os 11 fundos de obrigações e do mercado monetário com saldo de subscrições líquidas positivo em 2018

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Os primeiros meses de um novo ano servem sempre para fazer balanços do ano anterior. Assim, depois de termos visto os fundos que melhor saldo de subscrições líquidas registaram em 2018 (no qual a lista apresenta uma maior preponderância de fundos multiativos) olhemos agora para as categorias em específico, começando pelas categorias de fundos de obrigações e do mercado monetário.

Entre os cinco produtos que melhor saldo entre subscrições e resgates obtiveram encontramos dois veículos que investem no mercado monetário, embora aquele que melhor saldo apresenta seja um fundo de obrigações. Falamos do IMGA Euro Taxa Variável, cujo saldo de subscrições líquidas ascendeu a 33,28 milhões de euros. Atualmente com um volume de ativos sob gestão superior a 171 milhões de euros, este fundo é gerido por Ana Aguiar e por Amit Maugi.

Imediatamente a seguir encontramos um dos fundos do mercado monetário, também da responsabilidade da IM Gestão de Ativos. Com um saldo de 22,33 milhões de euros, o IMGA CA Monetário foi um dos dois únicos produtos a superar os 20 milhões de euros em subscrições líquidas, gerindo, atualmente, um património superior a 129 milhões de euros. O terceiro melhor saldo de subscrições líquidas pertence ao fundo de obrigações europeias da GNB Gestão de Ativos, o NB Obrigações Europa. Gerido por Vasco Teles, este veículo alcançou um saldo de cerca de 18,61 milhões de euros.

Os 11 fundos de obrigações e do mercado monetário com saldo de subscrições líquidas positivo em 2018

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Fonte: Morningstar Direct, dezembro de 2018

Evolução mensal do saldo de subscrições líquidas ao longo de 2018

Colocando em foco o saldo global mensal das categorias fixed income (excluindo fundos de obrigações de muito curto prazo) e do mercado monetário, verificamos uma tendência negativa que se iniciou no final de janeiro e que se manteve ao longo dos restantes 11 meses. Os meses com saldos mais negativos foram junho, julho, agosto e novembro, parecendo sugerir um movimento de saída de produtos com menor nível de risco por parte dos investidores, talvez aproveitando a queda das valorizações do mercado acionista para entrar em produtos com um nível superior de risco. 

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Fonte: Morningstar Direct, dezembro de 2018, em milhões de euros

Nota, ainda, para o saldo acumulado da categorias de fundos de obrigações de muito curto prazo e do mercado monetário, que encerrou o ano de 2018 com um saldo negativo de cerca de 1.344 milhões de euros. Já a categoria de fundos de obrigações (excluindo as categorias acima referidas) apresenta também um saldo anual negativo na ordem dos 341,29 milhões de euros. 

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Fonte: Morningstar Direct, dezembro de 2018, em milhões de euros