Junho foi o 15.º mês consecutivo com entradas nos ETF na Europa. Estes fluxos de entrada aconteceram num contexto de mercado positivo, mas volátil. Contexto no qual o sentimento dos investidores continua a ver-se afetado pelas dinâmicas da pandemia e pelas consequentes medidas adotadas pelos bancos centrais e pelos governos.
Segundo dados da Refinitiv, o comportamento positivo dos mercados subjacentes conduziu, em combinação com as entradas líquidas estimadas, a um aumento dos ativos sob gestão. Os 1,13 biliões de maio de 2021 passaram para 1,17 biliões em junho. O aumento de 44.800 milhões no passado mês deve-se principalmente à evolução dos mercados subjacentes (+33.500 milhões), mas também às entradas líquidas, que a empresa de análise estima em 14.300 milhões.
“O que mais se destaca é o facto de que os fluxos para ETF na Europa vão alcançar um novo máximo histórico em 2021. E isto verificar-se-á apesar dos investidores europeus continuarem a preferir os fundos de gestão ativa”, sublinha Detlef Glow, diretor de análise da Refinitiv para a EMEA.
São os fundos de ações (851.000 milhões) os que, atualmente, englobam a maior parte dos ativos. Seguem-nos os fundos de obrigações (285.900) e os produtos de matérias-primas (29.300).