Qual foi o comportamento dos fundos nacionais que se inserem na categoria Morningstar de moderate allocation durante os últimos três anos? Revelamos – segundo os dados da Morningstar – a rentabilidade e o risco assumido por cada um dos 18 fundos nacionais que pertencem a esta categoria.
Durante um período a três anos, o destaque, em termos de retorno, vai para o fundo Caixa Seleção Global Arrojado, da Caixa Gestão de Ativos. Este trata-se de um fundo detentor de Selo FundsPeople 2021 pela classificação de Blockbuster. Efetivamente, neste horizonte temporal, esta estratégia de investimento conseguiu um retorno de 6,3% - sendo assim o único produto deste universo a obter um retorno superior a 6%.
Segue-se no pódio um produto da BPI Gestão de Ativos, o BPI Universal, sob alçada da gestora Vera Canêlo. No ano de 2020, especificamente, este veículo de investimento liderou o ranking dos fundos nacionais de allocation em duas métricas. Tanto em maior retorno absoluto, como em maior retorno por unidade de risco. Já nos últimos três anos, o fundo alcançou um retorno de 5,7%. No entanto, de realçar também que este foi o fundo que deste universo conseguiu alcançar o maior retorno por unidade de risco (0,63%).
Em entrevista à FundsPeople, a gestora referia que este fundo de investimento “utiliza um processo de investimento determinístico, o que significa que a alocação de ativos é definida com base em modelos quantitativos de momentum desenvolvidos internamente”. Na sua essência, com um objetivo principal: identificar tendências fortes e persistentes de entre um conjunto diversificado de classes de ativos.
Por fim, em terceiro lugar em termos de rentabilidade, está o fundo Santander Popular Global 50, da Santander Asset Management. O fundo obteve neste período um retorno de 4,9% - igualando o produto Bankinter 75 PPR da Bankinter GA. No entanto, a estratégia de investimento da SAM alcançou um menor valor de desvio-padrão.
MAPA DE RENTABILIDADE E RISCO A TRÊS ANOS
