O fundo que lidera a tabela recebeu em 2018 um montante em captações líquidas representativas de 44% dos ativos com que começou o ano passado.
Analisados os fundos de obrigações que mais captaram no ano passado em termos absolutos, realizamos agora o ranking dos fundos que mais cresceram em termos de captações ponderadas pelos ativos sob gestão. E se um ranking executado com esta metodologia poderia dar hipótese a que fundos menores ganhassem destaque, a verdade é que observamos que a lista com os 10 fundos que mais cresceram em 2018 não difere muito da lista dos fundos que observaram captações positivas no ano.
No entanto, a ordem pela qual os fundos surgem neste ranking muda um pouco e em primeiro lugar surge o fundo de obrigações da GNB Gestão de Ativos, gerido por Vasco Teles. O NB Obrigações Europa é um fundo que tem a possibilidade de assumir risco, de forma flexível e com grande convicção, o que tem permitido atingir resultados destacados. “Penso que temos duas principais valências. A possibilidade de assumir risco em termos absolutos, e a possibilidade de nos desviarmos bastante face ao benchmark. Isso permite que apresentemos um histórico de rentabilidades invejável, mesmo se compararmos com o segmento de equity”, comentava o gestor em entrevista à Funds People.
Já em segundo lugar, com um crescimento de 38%, surge o IMGA Rendimento Mais. Gerido por Duarte José e Amit Maugi, o fundo concentra o investimento em obrigações corporate, sendo que mais de três quartos dos ativos têm maturidade superior a cinco anos.
Fechando o trio que mais cresceu no ano, o Montepio Taxa Fixa, um fundo de obrigações de taxa fixa da Montepio Gestão de Activos cuja carteira é, maioritariamente composta por títulos de dívida pública de estados da Zona Euro, muito embora inclua também entre os investimentos posições em dívida da Refer, Galp ou NOS.