Os fundos multiativos agressivos em 2016

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michele cat, Flickr, Creative Commons

Em Portugal existem apenas quatro produtos que a Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios – APFIPP – classifica como fundos multi-ativos agressivos. Para ter esta denominação, terão de ser fundos “que investem ou podem investir em mais do que uma classe de activos, nomeadamente em acções e obrigações” e com uma componente acionista “superior a 65% da carteira”. Esses quatro produtos são geridos por três entidades gestoras e, no final de agosto, geriam quase 80 milhões de euros.

Do quarteto de fundos, apenas um regista uma evolução positiva nos primeiros oito meses de 2016. Trata-se do Montepio Multi Gestão Mercados Emergentes, da Montepio Gestão de Activos, com uma rendibilidade de 9,71% no período em questão.

No final de agosto o produto geria mais de 6,8 milhões de euros, com o maior investimento em carteira a ser realizado no Fidelity Emerging Markets, da Fidelity International. Note-se que este produto da Fidelity ostenta dois selos Funds People: o de Consistente e ainda o de Blockbuster.

O segundo maior investimento é realizado no BGF Emerging Markets, da BlackRock, seguido do Schroder ISG Emerging Markets, responsabilidade da Schroders.

Restante 'cardápio' não dá nas vistas

Os restantes fundos não conseguem apresentar valorizações positivas. Da IM Gestão de Ativos vem o IMGA Prestige Valorização, que é o maior produto da categoria com mais de 44 milhões de euros em património no final do mês de agosto.

Já da Popular Gestão de Activos figura o Popular Global 75, que regista um património superior a 21 milhões de euros, enquanto que da Montepio Gestão de Activos vem o produto Montepio Multi Gestão Dinâmica que geria, no final de agosto, mais de 6 milhões de euros.