Descubra quais os produtos a pensar na reforma que apresentaram as melhores rendibilidades nos últimos doze meses.
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Todos os meses a Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios – APFIPP – dá a conhecer ao mercado e aos investidores os produtos a pensar na reforma que são mais rentáveis em dois prazos: a doze meses e ainda a cinco anos. A APFIPP divide este segmento em dois tipos de fundos: os Fundos PPR e ainda os Fundos de Pensões Abertos. Não podemos esquecer que o investimento a pensar na reforma, na generalidade das vezes deve seguir a máxima financeira de "investir e esquecer", sendo que um acompanhamento pontual pode fazer com que os seus investimentos levem um caminho mais assertivo para o sucesso.
Não podemos esquecer, também, que as rendibilidades apresentadas são brutas "de impostos e não consideram comissões de subscrição e resgate, bem como outras comissões e encargos eventualmente suportados diretamente pelos participantes, que variam de acordo com as condições estabelecidas no regulamento de gestão de cada fundo".
De todo o universo que compõe os fundos PPR, aquele que no final de fevereiro registava a melhor rendibilidade nos últimos doze meses, era o Bankinter PPR Acções 55 que é gerido pela Bankinter Gestão de Ativos. No período em análise apresenta uma valorização de 8,7%, com o seu património a ultrapassar os 9,1 milhões de euros. No prospecto do fundo, é possível ver que o investimento é bastante diversificado "pelos vários tipos de ativos elegíveis, com uma concentração máxima de 55% em acções (por via directa ou indirecta)".
Ainda na casa dos 8% de ganhos surge mais um produto. Trata-se do PPR Big Acções Alpha, que regista ganhos de 8,4%. Dos cinco produtos da lista, este fundo gerido pela Futuro é o maior, com um património sob gestão de quase 24 milhões de euros. Em termos de investimento, os "títulos de rendimento fixo" representam entre 40% a 80% da carteira, com os "títulos de rendimento variável" a representarem uma fatia entre os 10% e os 50%.
Os restante três produtos ficam abaixo dos 8% de ganhos. Aquele que fica mais perto desse patamar é o SGF Património Reforma Acções PPR que é gerido pela SGF. No período em análise regista ganhos de 7,9%, com o património a bater nos dois milhões de euros. "Em condições estáveis de mercado, o fundo terá como base de investimento 45% em obrigações, 40% em ações, 5% em imobiliário e 5% em fundos alternativos, de forma direta ou através de organismos de investimento coletivo", pode ler-se no prospecto do produto, na rubrica da política de investimento.
O Optimize Capital Reforma PPR Acções da Optimize Investment Partners e o PPR BBVA Acções da BBVA Fundos fecham a lista dos cinco fundos PPR mais rentáveis nos últimos doze meses. Sendo que não podemos esquecer que a lista contempla apenas os fundos das sociedades gestoras que são associadas na APFIPP. Destes dois produtos, o primeiro regista ganhos de 7,2% enquanto que o segundo se fixa nos 7% de rendibilidade no período em questão.
Invest AR PPR sempre em destaque
Fora da alçada da APFIPP, podemos encontrar o melhor fundo PPR nacional: o Invest AR PPR. Gerido por Paulo Monteiro da Invest Gestão de Activos, o fundo regista uma rendibilidade de 16,5% no período em questão. Na factsheet relativa ao mês passado, Paulo Monteiro revela que o produto voltou aos ganhos mensais, depois de uma quebra em janeiro. Relativamente a essa recuperação, o gestor acredita que esteve relacionada com “uma recuperação acentuada dos mercados acionistas, em especial nos Estados Unidos”, o que teve “implicação direta na valorização registada pelo fundo”. O profissional destaca ainda “o bom comportamento mensal da dívida pública portuguesa (melhor que o dos restantes países periféricos)”, que acredita que teve como consequência a “divulgação dos resultados económicos e financeiros referentes a 2016, em particular o défice orçamental (2,1% do PIB)”.
Nota: Estes resultados são brutos de impostos e não consideram comissões de subscrição e resgate, bem como outras comissões e encargos eventualmente suportados diretamente pelos participantes, que variam de acordo com as condições estabelecidas no regulamento de gestão de cada Fundo.