Os novos desenvolvimentos sobre o caso de Bruno Crastes

Bruno Crastes H2O AM
Bruno Crastes. Créditos: Cedida (H2O AM)

O AMF, regulador francês, recomendou a proibição de Bruno Crastes, presidente executivo da H2O, de trabalhar no setor da gestão de ativos durante uma década, de lhe aplicar a nível pessoal uma multa de 15 milhões de euros e de impor uma coima recorde de 75 milhões de euros à H2O. Tudo isto vem na sequência do que descreve como graves violações das regras de conduta relativas à H2O devido aos investimentos extensos feitos pelo gestor em obrigações ilícitas ligadas ao empresário Lars Windhorst, noticia o Financial Times. Uma decisão final está pendente.

Alegadamente, Lars Windhorst ofereceu uma posição na sua marca de lingerie de luxo La Perla à esposa do presidente executivo da H2O Asset Management, que estava a alocar o dinheiro dos seus clientes nos controversos empreendimentos do empresário alemão. A proposta, que foi feita pela primeira vez em 2019, meses antes de o Financial Times revelar o grau de exposição do H2O a Windhorst, sublinha a estreita relação que existia entre o empresário alemão e Bruno Crastes.