A CA Gest acabou por ser a entidade mais ativa em novos produtos, mas outros nomes também apresentaram estratégias ao mercado.
O ano de 2016 foi escasso no que toca ao lançamento de novos fundos mobiliários. O segmento de fundos mobiliários fechou dezembro do ano passado com 11.100 milhões de euros de ativos sob gestão, mais 2,3% do que o registado em novembro, e a BPI Gestão de Activos acabou por ser a entidade que mais captações líquidas conseguiu no ano, arrecadando 247,8 milhões de euros de subsccrições líquidas.
Neste cenário, a entidade mais ativa na colocação de novas estratégias para o mercado foi a CA Gest. Em abril, a gestora apresentava ao mercado o fundo CA Curto Prazo, comandado por José Valente, gestor que também ingressou na entidade em 2016. O fundo, conforme relatavam na altura da entidade, tem “como objetivo proporcionar aos participantes a preservação do capital investido e a geração de níveis de rendibilidade consentâneos com a dinâmica das taxas de juro dos mercados monetários e obrigacionistas de curto prazo do espaço financeiro do Euro”.
No mesmo mês, a mesma gestora completou a sua gama com mais dois fundos, desta vez produtos de investimento flexíveis: o CA Dedicado Acumulação e o CA Dedicado Valorização. A cargo do gestor da casa Fernando Nascimento, estes produtos destinam-se “a clientes particulares, primordialmente do segmento affluent da entidade, denominado de CA Dedicado”. Os dois produtos, segundo o que a entidade referia na mesma altura, “centram o seu investimento em obrigações, ações, instrumentos do mercado monetário, certificados, ETFs e outros fundos de investimento, dispersos por diversas regiões, países e emitentes”.
A partir de abril até novembro, o lançamento de fundos estabilizou. Só em novembro voltaram a aparecer novidades sobre produtos, desta feita protagonizadas pelo Bankinter. A gestora do Banco lançou o fundo de poupança reforma Bankinter PPR 35. Segundo o que se pode ler nas Informações Fundamentais Destinadas aos Investidores, o “objectivo do Fundo será o de ter uma alocação diversificada pelos vários tipos de activos elegíveis, com uma concentração máxima de 35% em ações (por via directa ou indirecta)”.
Caixagest Investimento Socialmente Responsável arrancou em 2017
A estratégia de investimento Socialmente Responsável da Caixagest que foi desenvolvida ao longo de 2016 (de nome Caixagest Investimento Socialmente Responsável), acaba de ser lançada neste início de 2017 e “investe 70% em obrigações e 30% em ações” e “tem a sua definição de investimento através “de dois índices que misturam mais do que uma técnica de filtragem de empresas”.