A independência de terceiros é uma das grandes bandeiras da entidade, que destaca como desafio para o futuro o permanente aperfeiçoamento do seu trabalho.
- Como veem a evolução do negócio das SCI no médio prazo?
Na nossa opinião um serviço independente de consultoria acrescenta valor ao processo de investimento, algo que o mercado português acabará por reconhecer ainda mais, permitindo assim um crescimento do volume de negócios destas sociedades como um todo. No entanto, a presença de outros players que prestam serviços de consultoria não independente, como é o caso dos bancos, sociedades gestoras de património ou mesmo algumas SCIs, torna a concorrência mais difusa e fragmentada, mesmo que na maioria dos casos não se trate do mesmo tipo de serviço, quer pela questão dos conflitos de interesse quer porque a consultoria de investimento independente, tal como a entendemos, terá sempre dificuldades em lidar com estruturas pesadas e pouco flexíveis.
- Qual a vossa filosofia de negócio e a maior mais valia que apresentam ao mercado?
Somos independentes e prezamos soluções personalizadas e flexíveis. Cada recomendação tem em consideração a adequabilidade ao perfil e estratégia de investimento do cliente, sem qualquer tipo de receita paga por entidades distribuidoras de produtos. Essa independência de terceiros é uma marca distintiva que muito valorizamos. Para além disso, temos como mais valia uma estrutura leve e eficiente que permite dar a cada cliente a solução mais adequada para a sua carteira de investimento.
- Quais os maiores desafios de negócio para o futuro?
O desafio é o melhoramento contínuo. Desde o processo de investimento à qualidade do reporting e relacionamento com os clientes, o nosso desafio é o permanente aperfeiçoamento, usando para tal padrões técnicos e éticos elevados e consistentes ao longo do tempo.