Património do poder público em fundos cresce 18,3% no primeiro bimestre

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Memorial Serra da Mesa, Flickr, Creative Commons

A ANBIMA publica no seu boletim de Março a evolução da distribuição de activos por tipo de investidor e por activos. Na primeira, além do institucional que é historicamente o segmento de investidores que mais peso tem na indústria brasileira de fundos (39,2% em Fevereiro deste ano), o poder público é o segmento que mais tem reforçado posições em fundos de investimentos. Em Dezembro de 2008, possuíam 77.417,4 milhões de reais investidos enquanto no fecho de 2012 tinham quase 200.000 milhões de reais (189.837,9 milhões de reais). Só entre Dezembro de 2012 e o Fevereiro deste mês, o aumento foi de 18,3%.

Em evolução contrária, ou seja, decrescente, os segmentos do retalho e ‘corporate’ diminuíram os montes investidos, representando, segundo o boletim de Março da ANBIMA, 15,1% e 14,2%, respectivamente, na distribuição de activos por tipo de investidor. A banca privada tem uma quota de 14,7%, inferior à do retalho, apesar de terem, à semelhança do poder público, aumentado cerca de 1% o montante investido entre Dezembro de 2012 e Fevereiro deste ano.

Quanto à distribuição por activos verifica-se que os títulos públicos federais representam 40,3% dos activos em fundos de investimento, seguidos dos títulos privados com 23,7%, as operações compromissadas com 22,3% e acções com 13,7%. O investimento nestas foi único que diminuiu no primeiro bimestre, passando de 317.168,4 milhões de reais, em Dezembro de 2012, para 312.893,2 milhões de reais no fecho dos dois primeiros meses de 2013.