Em junho, dados do Banco de Portugal evidenciam uma pequena subida da remuneração dos novos depósitos a particulares, ao mesmo tempo que se verifica uma quebra no retorno dos depósitos de empresas.
Publicadas ontem pelo Banco de Portugal, as estatísticas de depósitos de particulares em bancos residentes evidenciam uma nova contração em junho, mês em que a taxa de variação anual se cifrou em -1,0%, uma contração mais acentuada que os -0,6% do mês anterior. Isto acontece em destacado contraste com as variações ao nível da Zona Euro que crescem acima de 3% há mais de um ano. O volume total de depósitos cifrou-se, assim, nos 139,2 mil milhões de euros no final do semestre.

Já as taxas de remuneração das novas operações de depósitos verificaram uma variação em sentidos opostos, conforme se refira a depósitos de empresas não financeiras ou particulares. No primeiro caso, no mês de junho, a taxa de juro média dos novos depósitos até um ano fixou-se em 0,20%, 6 pontos base abaixo da observada em maio. No caso dos particulares, o valor médio da taxa dos novos depósitos até um ano foi de 0,28%, o que representa um acréscimo de 4 pontos base em relação ao mês anterior.
