Podium Capital: o agente vinculado que serve a zona centro

Podium Capital Leiria Bankinter
Rui Santos, Ana Gabriela Pereira, Mário Salgueiro. Créditos: Cedida

Quando a Podium Capital surgiu na cabeça de Rui Santos e dos seus sócios, Ana Gabriela Pereira e Mário Salgueiro, questionaram-se sobre qual o melhor modelo de negócio que deveriam pôr em prática. Com uma vasta experiência na área de private banking em Portugal, estes profissionais começaram por analisar os prós e os contras do lançamento de uma sociedade de consultoria para investimento (SCI) vis a vis o modelo de agente vinculado.

Passados três anos desde a fundação, Rui Santos conta-nos que a última opção foi a que preencheu melhor os requisitos que tinham, e encontraram no Bankinter o parceiro ideal. “Embora uma SCI permitisse que acompanhássemos clientes com contas em vários bancos, o facto de o Bankinter ter uma oferta abrangente e baseada em arquitetura aberta e que nos permitia uma ampla diversificação por tipo de investimentos e a criação de carteiras ou estruturados taylor made e uma oferta de seguros de capitalização – unit links, colmatou essa hipotética desvantagem”, começou por referir. Adicionalmente, outro factor que pesou na decisão foi a indisponibilidade dos clientes relativamente ao pagamento de comissões acrescidas. “A maior parte dos clientes não estão disponíveis para o pagamento de uma comissão adicional pelo serviço de consultoria para o investimento”, indica.

Experiência e proximidade

Com sede em Leiria, a Podium Capital tem então um acordo de exclusividade com o Bankinter. Deste modo, como conta Rui Santos, “todos os produtos e serviços providenciados pelo Private Banking do Bankinter, que estão muito baseados numa oferta em arquitetura aberta e produtos alternativos,  estão também disponíveis” na oferta da entidade.

A diferença de serviço tem por base outras caraterísticas. O conhecimento histórico e a experiência acumulada que foram ganhando ao longo dos anos na gestão de clientes é o que dizem acrescentar valor. Falam de uma “maior proximidade, disponibilidade e atenção” dadas à carteira de cada cliente. Algo que está relacionado não apenas com “a maior proximidade em termos geográficos”, mas também pelo menor número de clientes sob gestão em cada uma das carteiras que acompanham. “Obviamente que isso se traduz num serviço que entendemos mais atento e com maior satisfação dos clientes que gerimos”, destacam.  

Leiria é a base de trabalho da Podium Capital, mas os serviços chegam a toda a zona centro. Uma região descrita pelos partners da entidade como de “muito potencial” relativamente aos clientes de private banking, mas que acaba por não ter tão fácil acesso aos serviços que só existem em Lisboa ou Porto. A localização da entidade é portanto uma vantagem: “Nós temos não só um maior conhecimento dos negócios que aqui se efetuam, como nos permite estar mais próximos dos clientes permitindo um serviço com maior valor acrescentado”, apontam. Mais: na perspetiva destes profissionais a proximidade é sinal de bons resultados. “A relação de proximidade e de confiança com um gestor de private banking, no nosso entender, acaba por ser muitas vezes crítica para atingir bons resultados na vertente financeira, e acima de tudo também na vertente empresarial”, frisam.

Arquitetura aberta: mais valia

 Na clientela que servem, encontram tipicamente empresários com perfil de private banking e com uma cultura financeira acima da média. São, dizem, “sofisticados  ao nível de produtos e serviços, e com poder negocial”, e ainda “exigentes nas melhores condições e nos  retornos e rentabilidade”. “Leiria é um grande centro urbano com um dinamismo sócio económico e empresarial e até cultural que supera muitos outros centros urbanos a nível nacional, e isso obviamente que se traduz numa maior criação de riqueza”, enfatizam.

As baixas taxas de juro obviamente que também afetam os clientes deste agente vinculado, e o apetite por risco avançou nos últimos tempos. A entidade diz ter por base a “diversificação patrimonial”, com o  “perfil de risco” do cliente a ser a base de tudo. Ainda assim, destacam a arquitetura aberta do Bankinter como uma mais-valia, bem como o dinamismo que a entidade tem apresentado relativamente à oferta em produtos alternativos. 

Os clientes da entidade também não são imunes ao investimento sustentável. Referem que existe um “crescente número de clientes que solicitam a inclusão nas suas carteiras de produtos que tenham investimentos em empresas com preocupações de sustentabilidade e investimentos que cumpram com os critérios ESG”.