É tempo de infraestruturas. Isso é evidenciado por um inquérito recente da Nuveen, que mostra que um em cada dois investidores institucionais prevê aumentar a sua alocação a este segmento ao longo do ano. No setor investem também os fundos de infraestruturas cotadas. Graças à sua liquidez, tornam acessível a investidores privados uma classe de ativos historicamente reservada ao investimento direto por parte de entidades institucionais, como os planos de pensões e os fundos soberanos. As preocupações com um possível regresso da inflação e com o agravamento das perspetivas de crescimento devido às guerras comerciais estão a reforçar a atratividade desta classe de ativos, que se distingue precisamente pela sua baixa sensibilidade ao ciclo económico e pela capacidade de oferecer proteção face ao aumento dos preços. O interesse, contudo, não se limita ao curto prazo. O investimento em infraestruturas permite posicionar-se em megatendências como a eletrificação, a segurança energética, a conetividade e a inteligência artificial (IA). Por este motivo, as infraestruturas cotadas podem ser consideradas uma ponte estratégica entre a proteção no curto prazo e o acesso ao potencial de crescimento no longo prazo.
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