O mercado de fundos nacional foi o que mais decresceu no universo europeu, no terceiro trimestre, segundo os recentes dados divulgados pela EFAMA.
A indústria de fundos UCITS e não UCITS a nível europeu deu, no final do terceiro trimestre, um salto para os 11 biliões de euros em ativos sob gestão, o que se traduziu num valor histórico para a indústria, segundo as informações que a EFAMA divulgou recentemente.
Portugal, no entanto, voltou a derrapar, também no que diz respeito aos ativos líquidos que gere na totalidade dos fundos, e surge no ranking como o país que mais caiu a este nível.
No final de setembro, os ativos geridos pelo mercado nacional, tanto ao nível dos fundos harmonizados, como não harmonizados, era de 23,8 mil milhões de euros. A queda face ao termino de junho rondou quase os 7%, altura em que a indústria nacional já tinha mais de 25,5 mil milhões de euros de património em fundos.
O decréscimo acontece também se olharmos para o início de 2014. No final de dezembro de 2013 a indústria nacional de fundos somava 24,6 milhões de euros, o que comparando com o final do terceiro trimestre se traduz numa diminuição na ordem dos 3%.
Grécia, Bulgária e Dinamarca também decrescem
Analisando a lista dos restantes países membros da EFAMA, saltam à vista outros nomes que se juntam a Portugal no panorama das quedas. Depois do nosso país, no terceiro trimestre, segue-se a Bulgária, que do final de junho até setembro assistiu a uma queda de 3.9% nos ativos geridos pela indústria. No caso da Dinamarca a diminuição foi de 3.7%, enquanto a Grécia viu os ativos geridos decrescerem 3.6%.
Croácia líder
O maior incremento do trimestre foi protagonizado pela Croácia, que em julho de 2013 aderiu à União Europeia. Os ativos geridos pelo mercado de fundos do país aumentaram quase 8%, passando dos 2 mil milhões de euros no final de junho para os 2,2 mil milhões no final do terceiro trimestre.