A profissional do novobanco revela que “têm vindo a ser feitas melhorias progressivas para integrar critérios de sustentabilidade na seleção de ativos” por parte da entidade. As métricas incluem, por exemplo, “Políticas de Exclusão ou Principais Impactos Adversos”.
Elisabete Pinto Pereira conta, inclusive, que a entidade que representa implementou “um questionário de preferências de sustentabilidade”, ao abrigo da MIFID II, e admite que tem sido um processo exigente “devido à escassez de informação e à falta de clareza ou divergência de dados”. Sobre esta matéria, considera ainda que este tipo de questionários, acabam por ser “muito emocionais”, ou seja, o investidor acaba por responder de forma mais circunstancial, influenciado por um determinado contexto. “E o que, também, acontece frequentemente”, diz, “é os clientes dizerem que não têm preferências e não avançam”.
Desta feita, de modo a obter mais e melhores respostas, a responsável do novobanco explica que a entidade está “a testar um módulo informático em paralelo, mas independente do questionário, que incide, sobretudo, em questões de finanças comportamentais”. Este sistema visa extrair informação mais precisa sobre as preferências dos clientes “para que lhes possa ser feita uma proposta de investimento que vá ao encontro dos seus objetivos e tenha em conta o seu perfil de risco que, no final, é isso que o cliente procura”.
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