Primeiro trimestre vertiginoso

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victorvonsalza, Flickr, Creative Commons

A APFIPP considera 32 categorias de fundos de investimento mobiliários que no primeiro trimestre tiveram, em termos totais, 766 milhões de euros em captações líquidas. Este valor mostra que este ano o “apetite” por este tipo de produto tem vindo a crescer, já que os dados da Associação mostram que durante todo o ano passado houve um saldo negativo entre subscrições e resgastes na ordem dos 175 milhões de euros.

Liderança com 345 milhões

Os fundos de tesouraria ganham entre as mais de três dezenas de categorias, com 345 milhões de euros de captações líquidas. Para este valor em muito contribuíram os fundos “Tesouraria Euro” com 275 milhões de euros.

Entre os fundos de ações e de obrigações, esta último ganha o confronto, sem surpresas perante o perfil típico do investidor português - mais conservador. Assim, os fundos de obrigações receberam 117 milhões de euros contra os 22 milhões de captações líquidas registados pelos fundos de ações.

A mesma tendência acontece em termos mensais, com os fundos de tesouraria a dominarem no mês de março com 112 milhões de euros, os de obrigações com um saldo líquido de 54 milhões de euros e os de ações a apresentaram entradas de 7 milhões de euros.

As categorias com mais subscrições líquidas no primeiro trimestre

Categoria APFIPP

 Subscrições líquidas março 

 Subscrições líquidas 1ª Trimestre 

Tesouraria Euro 126 756 778 € 275 021 901 €
F.E.I de Curto Prazo 67 395 591 € 238 138 246 €
Fundos de fundos predominantemente Obrigações 5 388 191 € 99 539 448 €
Obrigações Taxa Indexada Euro 39 180 566 € 93 369 226 €
Mercado Monetário Euro -14 510 593 € 70 070 468 €
Ações Nacionais 5 916 344 € 30 950 071 €
Fundos de fundos mistos 10 575 567 € 28 977 809 €
Fonte: APFIPP a 31 de março de 2014