O Banco Santander em Portugal apresentou os seus resultados de 2022, onde fica evidente que conseguiu um impressionante resultado líquido de 568,5 milhões de euros, um aumento de cerca de 90% face ao período homólogo.
No que concerne a gestão de ativos, o cenário não foi tão favorável. Os recursos fora do balanço da instituição financeira caíram 14,30%, ficando agora perto dos 7.270 milhões de euros.
No mesmo relatório, a entidade justifica a queda dos recursos fora do balanço com o “contexto de elevada inflação observado no segundo semestre de 2022, com uma subida das taxas de juro, de curto e de longo prazo, e uma correção dos mercados acionistas".
Variação dos recursos fora de balanço em 2022
Como não poderia deixar de ser, a queda descrita foi impulsionada pelos fundos de investimento geridos ou comercializados pelo banco, que diminuíram cerca de 1.200 milhões de euros (-16,50%). O banco aponta um registo de 116 milhões de euros de resgates líquidos. As soluções de reforma continuam a ser um foco do banco em questão. Este mantém "uma posição relevante neste segmento, com uma quota de cerca de 20% em produtos de reforma".
O Private Banking do Santander Totta
Apesar do enquadramento adverso para a generalidade dos indicadores de negócio do private banking do Santander em Portugal, o banco apresentou um "crescimento de 2% no volume de negócio e de 6% nos recursos de balanço". Pode ler-se ainda o esforço feito para continuar a fazer crescer este segmento do banco.
