Produtos fora de balanço distribuídos através da rede de retalho impulsionam os recursos do Novo Banco

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Cedida

Com referência a 30 de setembro de 2019 a atividade 'recorrente' do Novo Banco registou um resultado positivo de 140,1milhões de euros, o que representa um acréscimo de 101,3 milhões de euros face ao período homólogo do ano anterior. A instituição financeira destaca destes resultados "o desempenho positivo da margem financeira" e "a melhoria muito significativa das reservas de justo valor que compensou o menor nível de resultados de operações financeiras". Já o Grupo apresentou nos primeiros nove meses de 2019 um resultado negativo de -572,3milhões de euros, decorrente da combinação de uma perda de 712,4 milhões de euros na atividade legacy e dos ganhos referidos na atividade recorrente. "Neste período, o Grupo NOVO BANCO registou perdas relacionadas com o processo de restruturação e desalavancagem de ativos não produtivos, designadamente o projeto Sertorius, o projeto Albatros, o projeto NATA II e o processo de venda da GNB Vida, cujo impacto negativo ascendeu a -391M€", pode ler-se no documento divulgado. A conclusão da venda da totalidade do capital social da GNB Vida à GBIG Portugal, S.A. teve um impacto na redução dos ativos legacy do Grupo de 4.076 milhões de euros.

As comissões geradas pelo Novo Banco no período ascenderam aos 229,5 milhões de euros, refletindo uma quebra de 3% face ao período homólogo, mas beneficiando de um crescimento das comissões de Gestão de Ativos e Bancassurance na ordem dos 1,8% para 50,4 milhões de euros. 

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Em 30 de setembro de 2019 os recursos totais de clientes totalizavam 34,9 mil milhões de euros, sendo de destacar o crescimento de 11,9% nos recursos de desintermediação, "principalmente nos produtos fora de balanço distribuídos através da rede de retalho". Estes recursos de desintermediação representam os recursos com registo fora de balanço, geridos por empresas do Grupo, que englobam fundos de investimento mobiliário e imobiliário, fundos de pensões, bancasseguros, gestão de carteiras e gestão discricionária e ascendiam a 5.336 milhões de euros no final de setembro de 2019. 

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