Quais as categorias de fundos brasileiros mais rentáveis em Maio?

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artnoose. Flickr. Creative commons

O mês de Maio foi marcado pela queda dos índices de referência para indústria brasileira de fundos, com o IMA-Geral a recuar 1,90% e o Ibovespa a perder 4,30%. Assim, os fundos de acções registaram rendibilidade negativa, enquanto boa parte dos fundos de obrigações (renda fixa) e multimercados apresentaram resultado positivo.

Na categoria obrigações, a excepção foram os fundos Renda Fixa Índices, com variação negativa de 2,46%, influenciado, sobretudo, pela queda de 4,52% do IMA-B no período.

Não obstante o recuo de 0,46% da rendibilidade dos fundos acções Livre, em parte devido à queda de 4,3% do Ibovespa no mês, a variação acumulada nos últimos doze meses, de 18,35%, coloca estes fundos na liderança da indústria. O resultado é ainda mais expressivo quando se tem em conta que o Ibovespa recuou 1,81% no mesmo período.

Perante o cenário adverso para a gestão, tanto do lado das obrigações como das acções, a subida do dólar (6,50%) propiciou aos fundos cambiais a maior rendibilidade da indústria no mês (6,96%).

Entre os fundos com património líquido superior a mil milhões de reais, os multimercados ‘long and short’ - direccional e neutro voltaram a registar as maiores ‘performances’ no mês, de 0,95% e 0,84%, respectivamente, quadro que também se repete no acumulado do ano.

Em doze meses, além dos fundos acções livre, também se destacam os multimercados ‘trading’ (12,42%), ‘long and short’ - direccional (11,63%) e macro (10,61%).