Que gestoras estão a captar mais dinheiro com os seus fundos sustentáveis desde o início do ano?

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No meio da forte tempestade que abalou os mercados financeiros no início do ano, os fundos sustentáveis estão a conseguir angariar dinheiro. De acordo com os dados da Morningstar publicados no seu Global Sustainable Fund Flows: Q1 2022 in Review, os fluxos líquidos registados pelos produtos ESG no primeiro trimestre do ano ascenderam a 78 mil milhões de dólares. É um número que contrasta com as saídas de 21.000 milhões que os fundos convencionais registaram no mesmo período. Neste ambiente, há algumas entidades que conseguem destacar-se na Europa ao nível dos fluxos.

O ranking das 10 gestoras que obtiveram mais entradas líquidas entre janeiro e março é liderado pela BlackRock. A empresa angariou neste período quase 11.000 milhões. Grande parte desse volume foi para uma estratégia de gestão ativa, o ACS Climate Transition World Equity Fund (4.300 milhões), assim como para vários ETF da iShares: o iShares ESG Aware MSCI USA ETF (956 milhões), o iShares ESG Aware MSCI EM ETF (722) e o iShares Paris-Aligned Climate MSCI USA ETF (608). Este último produto atraiu esse valor em menos de dois meses, uma vez que foi lançado a 8 de fevereiro de 2022.

“O ranking do primeiro trimestre é dominado por provedores de fundos passivos”, destaca a Morningstar. Conta com empresas como a UBS AM, Amundi, State Street e Legal & General.  A maioria conseguiu posicionar-se nos lugares superiores sem um produto dominante claro. É o caso da Amundi e da UBS AM. Outros, por outro lado, concentraram as suas vendas num fundo específico, como é o caso da State Street, com o SPDR Bloomberg SASB U.S. Corporate ESG ETF (1.600 milhões em entradas), ou da Eurizon, com o Eurizon Step 50 Futuro Sostenibile ESG (1.000 milhões).

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