A análise de Rui Olo, responsável na direção de marketing pelos produtos e investimentos do ActivoBank, e de Rui Castro Pacheco, diretor adjunto de investimentos do Banco Best, relativamente aos motivos na origem dos produtos mais resgatados no terceiro mês do ano.
As quebras no mercado durante o mês de março acabaram por se revelar propícias à saída de determinados produtos por parte dos clientes do ActivoBank e do Banco Best.
Do lado dos clientes do ActivoBank, estes optaram por reduzir a exposição nas carteiras a ações de pequenas em médias empresas. Rui Olo, responsável na direção de marketing pelos produtos e investimentos da entidade, justifica estes movimentos com a preferência dos clientes da entidade em “evitar a maior volatilidade que normalmente caracteriza esta classe de ativos”. Por outro lado, fundos do sector tecnológico também estiveram entre os mais resgatados, com os investidores a optarem “por encaixar mais-valias neste sector que ao longo dos últimos anos tem sido generoso”.
Quanto aos clientes do Banco Best, entre os fundos mais vendidos estiveram fundos mistos. A razão, segundo Rui Castro Pacheco, diretor adjunto de investimentos, poderá estar relacionada com o facto dos “investidores terem ficado desiludidos com algumas quebras que estes fundos apresentaram no primeiro trimestre deste ano”. Acrescenta, ainda, que “embora as quebras tenham sido contidas quando comparadas com o que se passou nos mercados acionistas, alguns investidores preferiram não continuar com esta exposição”.