É a vez de Diogo Pimentel, gestor do Santander Acções Portugal, responder ao desafio da Funds People sobre o desempenho do índice português no próximo ano.
- Quais os principais receios que têm em relação ao PSI 20 neste momento?
Na Santander Asset Management acreditamos que, a médio prazo, a performance dos mercados accionistas está intrinsecamente ligada à evolução dos resultados das empresas que compõem cada índice. Assim o principal factor que monitorizamos é que a trajectória de recuperação dos resultados das empresas do PSI20 se continue a materializar ao longo dos próximos trimestres já que isso traduzir-se-á numa performance positiva do PSI20 a médio prazo.
- Quais as principais esperanças/ oportunidades que veem no PSI-20?
Olhando para as empresas que compõem o PSI20 vemos muitas oportunidades para investidores com um horizonte temporal de médio prazo. A curto prazo achamos que a volatilidade pode continuar elevada mas isso vai gerar oportunidades futuras que criarão valor para os participantes do fundo Santander Acções Portugal.
- Como se reage a quedas para mínimos como as que aconteceram nos últimos dias?
Tipicamente estas correcções acabam por gerar oportunidades de entrada para empresas que temos no nosso “radar” ou para reforçar a preços mais atractivos as posições que temos em empresas que já compunham o portfolio do Santander Acções Portugal.
- George Soros comparou o quadro atual à crise de 2008, o Royal Bank of Scotland aconselha os investidores a venderem todas as posições, a SocGen diz que o S&P 500 pode afundar 75%... Como se gere fazendo "ouvidos moucos" a este tipo de noticias?
O modelo de gestão do Santander Acções Portugal assenta na avaliação fundamental de todas as empresas onde podemos investir. Todo o processo de avaliação é puramente fundamental, feito com recursos internos, e baseia-se em contactos regulares com as empresas e com as nossas perspectivas para cada sector.