Recursos de desintermediação impulsionam resultados do novobanco

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Créditos: Aaron Burden (Unsplash)

Na ronda de resultados referentes ao ano passado, foi a vez do novobanco apresentar as suas contas. No exercício que o CEO António Ramalho apresentou como "o primeiro ano de rentabilidade positiva", a instituição apresentou um lucro de 184 milhões de euros. Segundo o comunicado da entidade, o valor justificou-se, por exemplo, pela melhoria dos resultados operacionais do banco e pelo menor nível de imparidades e provisões.

Mas não foram os únicos números positivos. No que toca aos serviços a clientes, no ano passado a rubrica registou um contributo de 282,5 milhões de euros, e a gestão de ativos e a bancasseguros foi um dos grandes motores desse aumento.

Fica visível um crescimento de 10,6% nos serviços prestados nestes segmentos, que se materializaram em mais 6,5 milhões de euros face ao final de 2020. No termino de 2021, os serviços prestados na gestão de ativos e bancasseguros totalizaram 68 milhões de euros.

Desintermediação cresce

Igualmente, também os recursos totais de clientes cresceram no período. Foram mais 6,6% face a 2020, e os recursos de desintermediação acabaram por desempenhar um papel importante nesse aumento.

Os commumente designados de recursos fora de balanço - que englobam fundos de investimento mobiliário e imobiliário, fundos de pensões, bancasseguros, gestão de carteiras e gestão discricionária - somaram 4.711 milhões de euros no final de 2021. Contas feitas, um crescimento de 7,6%.